(DES) ROMANTIZANDO A DOCÊNCIA NA EDUCAÇÃO BÁSICA: POR CORPOS QUE NÃO ADOEÇAM NOS TERRITÓRIOS ESCOLARES
Autora 1: Josiele Salgado Moreira 1
Autora 2: Mariana Alonso López-López 2
RESUMO
Essas palavras convidam à reflexão sobre os desafios da docência em tempos de desumanização da educação. Apresentamos um pensamento que ganha sentido a partir de nossas trajetórias enquanto educadoras e formadoras de professor@s na esfera pública. Abordamos o tema da formação, como elemento essencial para preparar, cuidar e oferecer recursos para que os educadores possam estar na escola sem adoecer. Para além das práticas pedagógicas, o texto ressoa com este seminário, ao afirmar a urgência das resistências inventivas, provocando a pensar sobre a importância de se incentivar práticas que envolvam o cuidado de si no campo da docência dentro do território escolar. Buscamos também pensar sobre as razões que nos levam à escolha de ser professoras da Educação Básica no contexto das escolas públicas e como a prática engessada, hierárquica e emparedada, muitas vezes nos afasta do motivo pelo qual desejamos estar na escola, nos tirando o direito de criar, se emocionar, incorporar, sonhar e se encantar. Este é um relato de experiência com viés educativo. O número de licenças médicas pedidos por docentes tem aumentado a cada ano. A vontade de ser educador se esgota, assim como a energia do corpo e da mente. Esse texto também quer criar um alerta, mostrando como a sobrecarga de trabalho tem adoecido os profissionais da educação, que resistem todos os dias, na luta da educação como um direito que pode transformar as vidas reconhecidas como ameaçadas de seus educandos. A poesia da educação está em políticas que preservem a liberdade dos corpos, sua energia vital e o prazer de habitar o chão da escola em presença, saúde e amor. Esse poesiar é inegociável! Cada vez mais é preciso pensar na criação de comunidades solidárias, onde não os conteúdos programáticos, mas sim o afeto, seja peça chave na busca por uma educação que respeite não só o corpo, mas também a alma.
Palavras-chave: Educação Básica. Formação docente. Adoecimento. Resistência. Poesia.
Coordenação geral:
Allan Rodrigues – UNESA/ UFRJ
Comissão organizadora:
Aline Dornelles – FURG
Francisco Ramallo – UNMdP
Luís Paulo Borges – CAp-UERJ
Tiago Ribeiro – CAp- INES
Rafael Honorato – UEPB
Rafael Marques – UFAC
Rossana Godoy Lenz – ULS
Diego Carlos -UFF
Guilherme Stribel – UNESA
Adrianne Ogêda Guedes – UNIRIO
Comitê Científico
André Régis – UFRJ
Ana Patrícia da Silva – CAp-UERJ
Adrianne Ogêda Guedes UNIRIO
Adriana Maria de Assumpção – UNESA
Adriano Vargas – UFF
Alexandra Garcia – UERJ
Aline Dornelles – FURG
Aline Gomes da Silva – INES
Bárbara Araújo Machado – UERJ
Celso Sánchez – UNIRIO
Cristiano Santanna – SEEDUC
Clarissa Quintanilha – UERJ
Denise Najmanovich – CONICET
Felipe da Silva Ponte de Carvalho – UNESA
Francisco Ramallo – UNMdP; CONICET
Gabriel Roizaman – CIIE Avellaneda
Graça Reis – UFRJ
Guilherme Stribel – UNESA/SME-Teresópolis
Inês Barbosa de Oliveira – UNESA
Viviane Castro Camozzato – UERGS
Mônica Knöpker – IFSC
Júlio Valle – USP
Gustavo Taveira – SME/RJ
Jane Rios – UNEB
Instituições nacionais e internacionais com representantes na organização:
Universidade Estácio de Sá – Proponente
Anped – Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação
(Gt de Currículo – Ge de Cotidianos)
Instituto Nacional de Educação de Surdos
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Universidade Estadual da Paraíba
Universidade Federal do Acre
Universidade Federal do Rio de Janeiro
Universidade Federal do Rio Grande
Universidad Nacional de Mar del Plata
Universidad de La Serena