Formadas em uma academia tradicional onde a valoração de sujeitos de pesquisa passam por construções cientificas desenhadas, teórica e metodologicamente a partir de uma lógica hegemônica, encontramos na pesquisa Narrativa (RIBEIRO, SAMPAIO, SOUZA,2016) a possibilidade de nos constituirmos pesquisadoras de forma mais humana e leal com o cotidiano escolar. Carregamos as experiências docentes de pesquisadoras, que atuam na Educação Básica e no Ensino Superior do Instituto Nacional de Educação de Surdos e como parceiras de pesquisa, percebemos angústias, que também nos atravessam, em encontros com os estudantes em fase de construção de TCC. Com isso, trazemos a experiência de pesquisar com a escola, em parceria com nossos orientandos que graduandos de Pedagogia, encontram hoje na pesquisa Narrativa, outra ótica de pesquisar, a partir de suas vivencias em estágios supervisionados, espaços não escolares, espaços escolares inclusivos, espaços de educação bilíngue de/com Surdos (DORZIAT, 2009).Trabalhar academicamente com narrativas de forma individual ou coletiva, permite aflorar posicionamentos, vivências e experiências que por muito tempo foram silenciadas, nos locais de construção de conhecimento. Um primeiro movimento que exercitamos, é o de fazer com que os colaboradores, se sintam à vontade e autorizados a se auto narrar. Compreendemos este processo investigativo, como provocativo e autoformador, que acontece pautado no desejo, no movimento e nas histórias de vida pessoal e de outros, estamos nos desafiando a pesquisar narrativamente, utilizando conversas (RIBEIRO,2022) como instrumento investigativo de rompimento e desconstrução da formação que nos constituiu até aqui. Nesse sentido, o trabalho mostra-se com uma circularidade, no que diz respeito a locais de fala (RIBEIRO, 2019), apresentando narrativas de forma alinear, que se constroem a partir de falas dos colaboradores, em seus contextos formativos. Assim, partilhamos com a pluralidade de olhares, percepções e atravessamentos que permitem reflexões mostrando que o trabalho com narrativas, vem nos mostrando diferentes possibilidades de pesquisa no ambiente acadêmico, valorizando aspectos estéticos e políticos desta outra forma de investigar.
Coordenação geral:
Allan Rodrigues – UNESA/ UFRJ
Comissão organizadora:
Aline Dornelles – FURG
Francisco Ramallo – UNMdP
Luís Paulo Borges – CAp-UERJ
Tiago Ribeiro – CAp- INES
Rafael Honorato – UEPB
Rafael Marques – UFAC
Rossana Godoy Lenz – ULS
Diego Carlos -UFF
Guilherme Stribel – UNESA
Adrianne Ogêda Guedes – UNIRIO
Comitê Científico
André Régis – UFRJ
Ana Patrícia da Silva – CAp-UERJ
Adrianne Ogêda Guedes UNIRIO
Adriana Maria de Assumpção – UNESA
Adriano Vargas – UFF
Alexandra Garcia – UERJ
Aline Dornelles – FURG
Aline Gomes da Silva – INES
Bárbara Araújo Machado – UERJ
Celso Sánchez – UNIRIO
Cristiano Santanna – SEEDUC
Clarissa Quintanilha – UERJ
Denise Najmanovich – CONICET
Felipe da Silva Ponte de Carvalho – UNESA
Francisco Ramallo – UNMdP; CONICET
Gabriel Roizaman – CIIE Avellaneda
Graça Reis – UFRJ
Guilherme Stribel – UNESA/SME-Teresópolis
Inês Barbosa de Oliveira – UNESA
Viviane Castro Camozzato – UERGS
Mônica Knöpker – IFSC
Júlio Valle – USP
Gustavo Taveira – SME/RJ
Jane Rios – UNEB
Instituições nacionais e internacionais com representantes na organização:
Universidade Estácio de Sá – Proponente
Anped – Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação
(Gt de Currículo – Ge de Cotidianos)
Instituto Nacional de Educação de Surdos
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Universidade Estadual da Paraíba
Universidade Federal do Acre
Universidade Federal do Rio de Janeiro
Universidade Federal do Rio Grande
Universidad Nacional de Mar del Plata
Universidad de La Serena