PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA NO BRASIL ENTRE 2020 - 2022

  • Autor
  • JEAN CARLOS LEAL CARVALHO DE MELO FILHO
  • Co-autores
  • AMABILI SOARES RAMOS
  • Resumo
  •  

    Introdução: No mundo cerca de 137 mulheres são mortas por seu parceiro íntimo ou por um membro da família todos os dias. Estima-se que 1 em 7 mulheres passou por violência física e/ou sexual de um parceiro íntimo ou marido nos últimos 12 meses. Em 2019, 3.737 mulheres foram assassinadas no Brasil o que equivale a uma taxa de 3,5 vítimas para cada 100 mil habitantes do sexo feminino no Brasil. Apesar de o Brasil ter apresentado uma redução de 18,4% nas mortes de mulheres entre 2009 e 2019, em 14 das 27 unidades federativas a violência letal contra mulheres aumentou. Neste período, os aumentos mais expressivos foram registrados nos estados do Acre (69,5%), do Rio Grande do Norte (54,9%), do Ceará (51,5%) e do Amazonas (51,4%) Objetivo: Identificar o perfil epidemiológico das vítimas de violência doméstica no Brasil entre 2020 e 2022. Metodologia: Trata-se de um estudo com informações retiradas do Sistema de Informação de Agravos e Notificação – SINAN. Tendo sido coletadas informações referentes a faixa etária, escolaridade, raça, local de ocorrência e desfecho do caso. Resultados: Entre 2020 e 2022 foram registrados 819.813 casos de violência doméstica no Brasil. A maior incidência de violência registrada foi de violência física (410.358 casos), seguida de violência psicológica/moral com 190.776 registros, seguida de ameaças (114.885 casos), violência sexual com 96.875 casos, estupro com 68.992 casos e tortura (16.955 casos). Quanto ao perfil da vítima, a maioria eram mulheres (617.058 casos), pardas (350.277 casos), com faixa etária entre 20 e 29 anos (185.376 casos) e tinham ensino médio completo (132.778 casos). Em relação ao agressor, as violências foram cometidas principalmente pelo cônjuge (124.726 casos), ex-cônjuge (48.208 casos) e namorado (24.775 casos). Considerações Finais: A violência doméstica no Brasil afeta mulheres jovens, de baixa escolaridade, dentro do próprio domicílio. Todavia, em relação aos dados de desfecho e seguimento dos casos de violência, essas informações são insuficientes. O que evidencia uma má qualidade do processo de notificação dos casos, bem como dificulta a geração de dados que possam ser utilizados para traçar políticas públicas necessárias para reduzir as taxas de violência doméstica.

     

  • Palavras-chave
  • perfil epidemiológico, saúde da mulher, violência doméstica.
  • Modalidade
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  • Área Temática
  • Saúde
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