O feminicídio é uma manifestação extrema da violência de gênero, refletindo relações de poder desiguais entre homens e mulheres. A divulgação desse tipo de crime na mídia jornalística é essencial para sensibilizar a sociedade, impulsionar por mudanças e garantir a responsabilização dos agressores. No entanto, a (in)visibilidade do feminicídio na mídia pode contribuir para sua perpetuação, encorajar denúncias e minimizar a gravidade do problema. Nesse contexto, este artigo se propõe a analisar como o feminicídio é abordado pela mídia jornalística identificando possíveis fatores que contribuem para essa (in)visibilidade e propondo estratégias para uma cobertura mais responsável, partindo do pressuposto de que o jornalismo, em sua função social como formador de opinião, produz cenas de visibilidade que tanto incluem quanto excluem sujeitos. Estudos recentes, evidenciam o aumento dos casos de violência doméstica contra mulheres, exigindo abordagens mais abrangentes para enfrentar essa questão. Neste estudo, de natureza qualitativa, adotou- se uma metodologia baseada em pesquisa bibliográfica. A análise das formas de abordagem midiática do feminicídio permitirá identificar estratégias de comunicação mais eficazes no futuro, visando sensibilizar a sociedade sobre a gravidade da violência de gênero e fomentar uma mudança de atitudes. Entende-se que quando as notícias de feminicídio são compartilhadas em portais de notícia, sua repercussão costuma ser maior do que se fossem veiculadas na televisão ou nos jornais impressos, por exemplo. Justifica-se por impulsionar uma transformação social positiva, promovendo uma sociedade mais justa e livre de violência de gênero.
Comissão Organizadora
Ananda Coelho
Aryadne Feitosa Candeira
Beatriz Souza da Conceição
Comissão Científica
Náthaly Oliveira Youssef de Novaes Issa