Violência obstétrica representa fenômeno de destaque nas últimas décadas, ganhando notoriedade na literatura científica e nos meios de comunicação, pois a experiência singular do parto, quando permeada por episódios de violência, afeta substancialmente a saúde física e emocional da mulher. Com o propósito de identificar padrões de violência que contribuem para consequências nefastas às mulheres, este estudo realizou uma revisão da literatura. Os resultados evidenciaram maus-tratos verbais, procedimentos invasivos sem consentimento e desrespeito à autonomia, apontando a necessidade de intervenções para assegurar cuidados obstétricos respeitosos, envolvendo a revisão de práticas de comunicação, sensibilidade cultural e treinamento em ética e direitos humanos para profissionais de saúde. Políticas claras são essenciais para garantir ambientes de cuidado seguros e dignos, alinhados aos direitos das mulheres. A eliminação da violência obstétrica deve ser uma meta compartilhada na assistência à saúde materna, visando à transformação positiva na qualidade do cuidado e respeito aos direitos humanos.
Comissão Organizadora
Ananda Coelho
Aryadne Feitosa Candeira
Beatriz Souza da Conceição
Comissão Científica
Náthaly Oliveira Youssef de Novaes Issa