INTRODUÇÃO: O transtorno do Pânico (TP) é um surto abrupto de medo ou desconforto intenso, tendo como principais sintomas: recorrentes ataques de pânico, crises de ansiedade e medo com duração de minutos a horas. Com o aumento de níveis de cortisol em indivíduos com “stress”. Assim, ficou evidente que se configura como um problema de saúde pública. OBJETIVO: Compreender a relação do transtorno do pânico associado a transtornos neuróticos, transtornos relacionados com o “stress” e transtornos somatoformes em adultos, por região de internações, no Brasil nos últimos 10 anos. MÉTODO: Estudo epidemiológico, realizado através da coleta de dados no Sistema de Informações Hospitalares do Sistema Único de Saúde. A análise foi baseada na Morbidade Hospitalar do SUS de acordo com o local de internação no período de junho de 2011 a junho de 2021, segundo caráter de atendimento eletivo e de urgência, público e privado, sexo, faixa-etária de 20 a 29 anos. RESULTADOS: No período analisado no Brasil ocorreram 2.126 casos de internações, sendo que 1.012 foram do sexo masculino e 1.114 do feminino. De acordo com as regiões brasileiras, a de maior incidência foi a região Sudeste com 925, seguido do Sul com 612, Nordeste com 311. Embora a região Centro-oeste e a região Norte, obtiveram os menores índices, com 225 e 53 respectivamente. No regime público, tivemos 1.106 e no privado 1.020 internações. Em relação ao atendimento, tivemos 507 eletivos e 1.619 de urgência, podendo estar relacionado ao “stress” por conta do trabalho e uma vida mais corrida. CONCLUSÃO: Fica evidente que o TP é ocasionado principalmente pelo “stress” diário. Logo, quanto mais cedo o diagnóstico, melhor o prognóstico. Percebemos, também, que o regime público possui mais atendimentos, visto que nem todos têm condições socioeconômicas para acompanhamento privado.
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