Introdução: Com a globalização e a mudança do padrão estético vigente, preconiza-se uma imagem corporal magra e longilínea. Ocorrendo uma validação social diante desse padrão criado, em que se acredita que o emagrecimento está diretamente ligado ao bem estar emocional e social. Essa validação a transforma em verdade na sociedade, fazendo com que a magreza como padrão estético seja um fator responsável pelo desenvolvimento de transtornos alimentares (TAs). Objetivo: O objetivo deste estudo foi compreender a influência das mídias sociais no desenvolvimento de transtornos alimentares e identificar quais métodos tem se mostrado eficiente na melhora desse quadro. Método: Estudo qualitativo, exploratório, do tipo revisão de literatura, a partir de revistas, livros e Google Acadêmico. Resultados: Foram encontrados 5 documentos, publicados entre os anos 2012 à 2015, e nos achados verificou-se que com a promoção de um ideal corporal de magreza observa-se um número expressivo de pessoas insatisfeitas com a forma e o peso de seu corpo. Associado a isso, ocorreu um aumento dos TAs nas últimas décadas, sendo mais observado nos países ocidentais, principalmente naqueles com maior desenvolvimento tecnológico. Nessa perspectiva, hábitos e práticas alimentares são construídos com base na influência das determinações socioculturais, que muitas vezes são influenciados pela mídia. Assim, o tratamento dos transtornos alimentares (TA) geralmente exige uma abordagem multidisciplinar em que a farmacoterapia é adjuvante de abordagens psicológicas e nutricionais. Conclusão: Pode-se afirmar que os novos meios de comunicação permitiram uma maior disseminação de um padrão de beleza específico e inalcançável, e contribuíram para o aumento destes transtornos na pós-modernidade. Assim, devido ao alto grau de morbidade do TAs e aos desafios do tratamento dessas patologias, cabe aos profissionais da saúde trabalharem em conjunto e se apropriarem deste novo espaço de comunicação, para melhor compreensão dessa dinâmica.
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