INTRODUÇÃO: O transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) é caracterizado pela desatenção, hiperatividade e/ou impulsividade, de forma isolada ou em associação. Geralmente, apresenta-se na infância, mas pode ser apenas identificada no adulto. Vale ressaltar que, para se chegar ao diagnóstico do TDAH, é necessária a análise completa da vida daquele paciente, muitas vezes com informações coletadas dos pais a respeito do comportamento na escola ou no trabalho, em caso de adultos, o que geralmente só é possível em mais de uma visita ao psiquiatra. OBJETIVO: O objetivo desse estudo foi descrever o estigma do paciente com TDAH na sociedade. MÉTODOS: Foram eleitos 3 artigos da plataforma Scielo que abordavam sobre esse tema, usando os descritores: ‘’TDAH’’, ‘’Sociedade’’ e ‘’Diagnostico’’. RESULTADOS: Foi observado, ao longo do estudo, que existe um estigma sobre o diagnóstico de TDAH e suas possíveis limitações que gera angústia nos pais e é agravado pelo despreparo das escolas e da sociedade em lidar com esse tema tão delicado. Muitas crianças são negligenciadas em seus sintomas, enquanto outras têm diagnósticos feitos de forma equivocada, quando consideram que qualquer criança agitada e desatenta tem TDAH. Muitos adultos poderão nunca terem notado que alguns dos sintomas que causavam prejuízos funcionais (desorganização, esquecimento de simples objetos, falta de concentração em um assunto, mas hiperfoco em outro) poderiam ter sido atribuídos ao TDAH se houvessem investigado com profissionais qualificados. CONCLUSÃO: Este estudo demonstrou que a falta de conhecimento sobre o assunto faz com que a sociedade cria um estigma do que é essa doença e como são os portadores dela. Essa visão equivocada gera uma cadeia que começa desde a criança sendo negligenciada ou diagnosticada de maneira equivocada, até um paciente adulto que enfrenta dificuldades funcionais ao longo de toda a vida, relacionadas aos prejuízos causados pelos sintomas do TDAH.
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