Introdução: Redução de danos é o conjunto de políticas e práticas que tem objetivo de reduzir as consequências associadas ao uso de drogas lícitas ou ilícitas. Objetivo: Revisar as ações da Política de Redução de danos, com dependentes químicos, no Brasil. Método: Foi realizada revisão sistemática da literatura científica, recorrendo-se ao fluxograma PRISMA, nas bases de dados SciELO e BVS, utilizando os descritores em Ciências da Saúde: “Redução do Dano”; “Usuários de Drogas”; e “Impacto Psicossocial”. Não foram definidos filtros para idioma ou para período de publicação. Apenas artigos originais foram utilizados. Um par de revisores realizou a busca, procedendo com a seleção, elegibilidade e inclusão. Resultados: Dos 23.419 recrutados, 16 foram utilizados nesse trabalho, revelando que as políticas de redução de danos voltadas a usuários de substâncias tóxicas atuam, no Brasil, de forma que contemplem planos voltados para assuntos de vários campos, como prevenção: (i) de transmissão do HIV/AIDS e de outras infecções sexualmente transmissíveis (IST), (ii) de situações de violência e (iii) de desamparo social a pessoas que sofrem algum tipo de segregação. Ademais, podem ser citadas como medidas desenvolvidas a imunização, a distribuição de materiais de educação popular em saúde e de preservativos e a terapêutica para a saúde mental e física, em favor de um cuidado que seja democrático. Conclusão: As propostas de redução de danos brasileiras objetivam a redução das ameaças e dos prejuízos relacionados à adicção, mesmo que essa não seja a intenção dos dependentes químicos ou não haja possibilidade de se encerrar o uso da substância, em determinado período de tempo estimado.
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