INTRODUÇÃO: Atravessados por uma alta carga de trabalho e suporte limitado, a pandemia do COVID-19 traz impactos psicológicos não só aos profissionais de saúde como também no público em geral, que passa a conviver com o estresse do isolamento e das tensões a exposição do vírus. Demonstrando, então uma repercussão significativa desse cenário na saúde psicológica dos trabalhadores e população como um todo. OBJETIVO: Relacionar a prevalência de transtornos psicológicos com o surgimento pandemia do Covid-19. MÉTODO: Foi feita uma revisão sistemática na base de dados PubMed, como recorte temporal os últimos cinco anos, usando os termos “Covid-19” e “Transtornos Psicológicos” com o operador booleano AND. Foram incluídos artigos publicados em inglês, Metanálises e estudos observacionais, totalizando quatro artigos. RESULTADOS: Foram encontradas evidências de alta incidência de transtornos de ansiedade e sintomatologia depressiva no público em geral durante a pandemia, aumentando as taxas de suicídio, principalmente em idosos. Além disso, os profissionais da saúde, em específico, estão sujeitos a maiores períodos de estresse mental e desenvolvimento de transtornos, visto que estavam constantemente sobrecarregados e preocupados com a disseminação do vírus para a família e amigos. Após o pico da pandemia, o estado geral dos profissionais da saúde tendeu a recuperação, enquanto o da população a se deteriorar. CONCLUSÃO: Em suma, foi possível analisar que paralelamente ao COVID-19 o comprometimento na saúde mental foi significativo, uma vez que não apenas os pacientes e familiares foram afetados, como também a equipe de saúde que, em virtude do fato recente, ainda carece de estudos que explorem resultados concretos dos efeitos na sociedade.
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