INTRODUÇÃO: A saúde mental está relacionada à forma como as pessoas reagem às exigências da vida e ao modo como harmonizam seus desejos, capacidades, ambições, ideias e emoções. As doenças ortopédicas, frequentemente cursam com dores crônicas e incapacitantes, imobilidade e, consequentemente, perda da qualidade de vida e saúde mental, sendo comum a associação com doenças psíquicas, especialmente depressão e ansiedade. Sabe-se que, atualmente, o trauma representa primeiro lugar de morbimortalidade na população de 0 a 39 anos, enquanto, na população idosa, fraturas de terço proximal de fêmur são frequentes, com prejuízos na autonomia e podendo evoluir para óbito em 2 anos. Com o avanço das técnicas cirúrgicas, houve um aumento da sobrevida dos pacientes, porém, por vezes, isso não se relaciona com boa qualidade de vida, uma vez que, ocorrem prejuízos importantes nas atividades diárias. OBJETIVO: O objetivo desse estudo foi analisar dados relacionados a saúde mental no pós operatório dos pacientes submetidos a intervenções cirúrgicas para correção de fraturas. MÉTODO: Para tanto, foi utilizado a revisão bibliográfica na base de dados SciELO e Medline, foram selecionados 11 artigos com base nos critérios de inclusão, dos quais 7 foram utilizados de acordo com a relevância para o trabalho. RESULTADOS: Foi observado, ao longo do estudo, que, o processo de adoecimento na ortopedia e traumatologia, além de causar dores intensas e demandar longos períodos de recuperação, apresenta repercussões na qualidade de vida e âmbito biopsicossocial. CONCLUSÃO: Este estudo demonstrou que grande parte afecções ortopédicas, cursar com piora de qualidade de vida, impactando negativamente na saúde mental dos pacientes.
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