PATÊNCIA DE CANAL ARTERIAL E DISPLASIA BRONCOPULMONAR EM PREMATURO EXTREMO

  • Autor
  • JÉSSICA SANTOS CORRÊA
  • Co-autores
  • ÉRICA DE MORAES SANTOS CORRÊA , RODRIGO HIDEKATSU YAMAUCHI , THAINÁ BERTO DE CASTRO , LUIZA OCÁRIZ ACIOLY , MARCELA CARVALHO CAMARGO CACIATORI BRAVO , JÉSSICA THAIS SILVESTRE
  • Resumo
  •  

    Introdução: O nascimento pré-termo é aquele que ocorre com menos de 37 semanas de idade gestacional. No caso relatado encontramos um recém-nascido (RN) com prematuridade extrema (menor que 30 semanas). Os RNPT extremos têm maior chance de desenvolver alterações respiratórias, neurológicas, cardiovasculares, hematológicas, nutricionais e imunológicas. Na prematuridade extrema, as intercorrências são frequentes e geralmente de maior gravidade em virtude de extrema imaturidade dos órgãos e sistemas. Tais condições podem implicar em complicações clínicas como síndrome do desconforto respiratório, displasia broncopulmonar, canal arterial, e consequentemente apresentam elevada morbimortalidade. Objetivo: avaliar retrospectivamente a evolução de RNPT extremo com canal arterial patente e displasia broncopulmonar. Método: análise de prontuário, resultado de exames e registro cirúrgico. Paciente, sexo masculino, nascido com 25 semanas e 5 dias, por parto vaginal pélvico por incompetência istmo-cervical, pesando 660g. Foi realizado pré-natal deficitário (4 consultas). No primeiro minuto apresentou apneia, hipotonia e frequência cardíaca menor que 80.. Foi realizado um ciclo de VPP, intubação orotraqueal e administrado surfactante.  Após o nascimento foram identificadas várias alterações patológicas: SDR; infecção neonatal precoce e tardia; plaquetopenia; displasia bronco pulmonar; icterícia neonatal; canal arterial patente (3 mm), com importante repercussão hemodinâmica; arritmia cardíaca por hipocalemia; sepse tardia de foco urinário e crise convulsiva. Resultados: foi instituído tratamento com fentanil, fenobarbital, budesonida (inalatória), hidroclorotiazida, betametasona, ampicilina e gentamicina, transfusão de concentrado de hemácias e plaquetas e diálise peritoneal por 5 dias. Não apresentou resposta ao tratamento, mantendo instabilidade hemodinâmica. Então, foi realizada tríplice ligadura de canal arterial após 51 dias de vida, evoluindo satisfatoriamente nos padrões hemodinâmicos, ganho de peso e melhora nos padrões ventilatórios. Conclusão: a PCA é uma patologia com alta morbimortalidade e preocupante nos RNs pré-termo. Devemos estar sempre atentos para a sua possibilidade diagnóstica nesta população, medidas de suporte e o tratamento estão sempre indicados.

     

  • Palavras-chave
  • Recém-nascido, Prematuro, Permeabilidade do canal arterial
  • Área Temática
  • Medicina Intensiva Pediátrica / Neonatal
Voltar Download
  • Medicina Intensiva
  • Medicina Intensiva Pediátrica / Neonatal
  • Enfermagem em Terapia Intensiva
  • Fisioterapia em Terapia Intensiva
  • Nutrição em Terapia Intensiva
  • Odontologia em Terapia Intensiva
  • Fonoaudiologia em Terapia Intensiva
  • Farmácia Clínica em Terapia Intensiva
  • Terapia Ocupacional em Terapia Intensiva
  • Psicologia em Terapia Intensiva