ACOMPANHAMENTO MULTIPROFISSIONAL E FARMACOTERAPÊUTICO NA MIASTENIA GRAVIS: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA

  • Autor
  • Isadora Padilha Ribolis
  • Co-autores
  • Dayane de Souza Soares Vasconcelos , Edilma Moraes da Silva , Rodrigo Nóbrega Marques , Sarah Kristina Mariani da Costa , Tânia Apodaca Gomes
  • Resumo
  • Introdução: a Miastenia Gravis é uma doença autoimune, considerada rara, visto que sua prevalência é de 20 casos a cada 100 mil habitantes. Sendo importante o reconhecimento de indivíduos com a doença para o avanço em pesquisas na área, a fim de uma melhora na qualidade de vida dos mesmos. Foi vivenciado o caso de J.S.E., 38 anos, com diagnóstico de Miastenia Gravis desde 2015. Apresentou tosse e disfagia e evoluiu com quadro de insuficiência respiratória e necessidade de intubação orotraqueal durante hospitalização, e mais tarde, traqueostomia de emergência e uso de ventilação mecânica. Internação justificada por crise miastênica, com histórico de uso irregular da medicação. Objetivo: relatar a experiência em caso de Miastenia Gravis, vivenciado por residentes do Programa de Residência em Atenção ao Paciente Crítico – HUMAP/UFMS. Metodologia: foi realizado acompanhamento multiprofissional durante a internação do paciente e análise dos problemas encontrados através do Projeto Terapêutico Singular. O acompanhamento farmacêutico ocorreu com a realização de análise criteriosa dos medicamentos prescritos, considerando indicação, dose e posologia, além da checagem de interações medicamentosas, incompatibilidades em Y e via sonda. Resultados: Foi realizado o acolhimento ao paciente, ofertando o atendimento, identificando vulnerabilidade e riscos, possibilitando a construção de intervenções terapêuticas. Os problemas encontrados foram discutidos por toda a equipe multiprofissional, visando às necessidades individuais do mesmo, de forma holística. O acompanhamento farmacoterapêutico foi realizado todos os dias, sendo informado a equipe os problemas encontrados e sugerido intervenções quando necessário. Os medicamentos utilizados para a crise miastênica e para controle da Miastenia Gravis estavam de acordo com as diretrizes encontradas. Utilizando-se imunoglobulinas na detecção da crise e posterior tratamento de manutenção, incluindo o uso de inibidor da acetilcolisneterase e imunossupressores. Conclusões: o tratamento da Miastenia Gravis objetiva o controle dos sintomas característicos e diminuição das exacerbações e crises miastênicas. Dessa forma, é de extrema importância o acompanhamento multiprofissional englobando um atendimento especializado, de forma que, a inserção do farmacêutico possa contribuir para melhor resultado terapêutico e prognóstico do caso.

  • Palavras-chave
  • Miastenia Gravis, Assistência Farmacêutica, Equipe de Assistência ao Paciente.
  • Área Temática
  • Farmácia Clínica em Terapia Intensiva
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