INIBIÇÃO DA SIALORREIA COM A APLICAÇÃO DO LASER DE BAIXA POTÊNCIA: RELATO DE CASO

  • Autor
  • Francielly Anjolin Lescano
  • Co-autores
  • Tuany de Oliveira Pereira , Kátia Flávia Rocha , ANDREZZA DE OLIVEIRA DOS SANTOS RANGEL , EDIVANIA ANACLETO PINHEIRO SIMÕES
  • Resumo
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    Introdução: O acidente vascular encefálico (AVE) é a diminuição total ou parcial do fluxo sanguíneo que ocorre em determinadas regiões do cérebro, danificando as células nervosas e suas funções. A incapacidade ou dificuldade do sujeito deglutir a saliva, é um dano neurológico ocasionado normalmente após o evento de AVE, desencadeando a sialorreia. A saliva é fundamental para lubrificação na cavidade oral e para facilitar o trânsito do bolo alimentar. O indivíduo sem alteração nas glândulas salivares produz diariamente em média cerca de 1000 a 1500 ml de saliva, as glândulas responsáveis por esta produção são: submandibulares, parótidas, sublinguais, linguais e menores. Há vários tratamentos para a sialorreia: medicamentoso, cirúrgico, laser de baixa potência, dentre outros. O Laser de baixa potência é uma terapêutica de fácil aplicação, não é invasiva e sem efeitos tóxicos. Objetivo: Descrever a inibição da sialorreia com a aplicação do laser de baixa potência. Metodologia: Trata-se de um relato de caso, vivenciado pelas residentes do programa de Residência Multiprofissional, em um hospital de retaguarda de Campo Grande-MS, com aprovação do CEP sob o número 2.049.316. Resultados: Paciente do sexo masculino, 61 anos, restrito ao leito, letárgico, com Glasgow AO 04 + RV 01T + RM 05 = 10T/15. Lábios e mucosa oral íntegros, edêntulo, higiene oral adequada, sialorreico. Dieta exclusiva por sonda nasoenteral. Ventilação espontânea, com traqueostomia nº 8,0 cuff desinsuflado em macronebulização em ar comprimido 10L/min, com diagnóstico médico de AVE isquêmico. As residentes de enfermagem e fisioterapia, discutem em conjunto com a fonoaudióloga a respeito da sialorreia deste paciente, sendo decidido a aplicação do laser de baixa potência para inibir a sialorreia. A residente de enfermagem habilitada, aplicou o laser em 8 pontos nas glândulas parótidas, submandibulares e sublinguais, com a dose Infravermelho de 9J/cm² pontual por 3 dias consecutivos, ocasionando redução significativa da sialorreia. Conclusão: É possível verificar a eficácia da terapêutica do laser de baixa potência, sendo de fácil manejo, não é invasiva, no qual proporcionou melhora na qualidade de vida deste paciente.

  • Palavras-chave
  • Equipe de Assistência ao Paciente, Lasers, Sialorreia
  • Área Temática
  • Enfermagem em Terapia Intensiva
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