REESTRUTURAÇÃO DA EQUIPE DE ENFERMAGEM DA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA DE UM HOSPITAL DE ENSINO

  • Autor
  • JACKELYNE ALVES DE MEDEIROS VILELA
  • Co-autores
  • VANESSA GOMES MAZIERO , ROBERTA LAZARI PADAVINI , FERNANDA BARRIOS ORTEGA , THAÍS MENDES GONÇALVES , ADELINA FERREIRA GONÇALVES , ELINE APARECIDA VENDAS RIGHETTI , MARIANA PICOLLI DA LUZ
  • Resumo
  • INTRODUÇÃO: A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) deste estudo está localizada em um hospital público de ensino de Mato Grosso do Sul (MS) e dispõe de 09 leitos destinados a receber pacientes críticos. A Resolução do COFEN 543/2017 estabelece que para o cuidado intensivo, 52% devem ser enfermeiros e os demais técnicos de enfermagem. OBJETIVO: Caracterizar a equipe de enfermagem e descrever as ferramentas implantadas após a reestruturação da equipe como parte de uma equipe multiprofissional. MÉTODOS: Relato de experiência RESULTADOS: A equipe de enfermagem da UTI é composta por 25 Enfermeiros e 14 técnicos de enfermagem. Nesta configuração, 64% da equipe de enfermagem são enfermeiros que atuam diretamente na assistência ao paciente. Este dado torna-se expressivo quando comparado as demais Instituições hospitalares, que apresentam 01 enfermeiro para cada 10 leitos de UTI. Nesse novo modelo de assistência, foi possível a priorização do cuidado direto ao paciente crítico pelo enfermeiro, o que melhorou a eficácia da resposta clínica proporcionada por este profissional. Algumas ferramentas foram implantadas, dentre eles indicadores da assistência instituídos pela portaria ministerial GM/MS nº 529/2013, a implementação da Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE), implantação dos Bundles de Prevenção da Infecção Primária da Corrente sanguínea, Pneumonia Associada à Ventilação Mecânica e Infecção do Trato Urinário, implantação do KANBAN como estratégia de monitorização do tempo de permanência do paciente na unidade e a implantação do SBAR que se trata de uma ferramenta de comunicação estruturada. Conclusão: O cuidado direto a pacientes graves e com risco de vida é atribuição privativa do enfermeiro dentro da equipe de enfermagem e apesar dessa atribuição estar regulamentada desde 1987 na Lei do Exercício Profissional, ainda é pouco comum na prática clínica. Nota-se que o processo de trabalho e o perfil dos profissionais de enfermagem apresentaram avanços na remodelação do papel do enfermeiro no estado de MS demonstrando o empoderamento do profissional no cuidado direto ao paciente crítico qualificando e otimizando os resultados da assistência prestada. Palavras-chave: Enfermeiro; UTI; Cuidado Direto.

  • Palavras-chave
  • Enfermeiro, UTI, Cuidado Direto
  • Área Temática
  • Enfermagem em Terapia Intensiva
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