O bioplástico drop in e não drop in são considerados alternativas para a redução dos impactos ambientais negativos ocasionados pelo plástico convencional - produzido, majoritariamente, à base de petróleo. Apesar de muitos anos de esforços de desenvolvimento de bioplásticos, o uso comercial atual dos mesmos ainda é baixo, indicando barreiras à sua aplicação. Neste sentido, o objetivo desta pesquisa é investigar as percepções de uma amostra de agentes do setor de plástico, localizadas em cinco municípios da Região Metropolitana da Grande Vitória (RMGV) - Espírito Santo, em relação ao uso de bioplástico como substituto do plástico convencional à luz da Perspectiva Multinível (PMN). Os dados foram coletados a partir das respostas de 18 participantes que atuam com variações distintas de plástico convencional. Os resultados do estudo mostram uma atitude ainda negativa em relação ao uso de bioplástico entre os entrevistados e identificou as seguintes principais barreiras de transição à aceitação de bioplástico na amostra: preocupações sobre o potencial conflito entre a segurança alimentar e o cultivo de terras não para alimentação, mas para a produção de bioplástico, questões de desempenho técnico, confusão dos consumidores e dúvidas sobre os reais benefícios ambientais dos bioplásticos. Alguns entrevistados expressaram resistência à transição para o bioplástico e desconhecimento quanto à diferenciação que existe entre bioplásticos drop in e não drop in. Para análise da transição sociotécnica se baseou na teoria da Perspectiva Multinível.
Reunir economistas e profissionais de áreas afins interessados na realidade econômica brasileira e espíritosantense. Busca-se que a conjugação de pesquisadores, especialmente jovens profissionais, agregue conhecimento sobre a evolução e as perspectivas da economia do Espírito Santo.
4 de outubro de 2023, 09h00 até 5 de outubro de 2023, 20h00
Comfort Suites Vitória - Avenida Saturnino de Brito, 1327, Praia do Canto, Vitória - Espirito Santo