OSTEONECROSE E A REABILITAÇÃO POR IMPLANTES DENTÁRIOS EM PACIENTES USUÁRIOS DE BIFOSFONATO: REVISÃO DE LITERATURA.

OSTEONECROSE E A REABILITAÇÃO POR IMPLANTES DENTÁRIOS EM PACIENTES USUÁRIOS DE BIFOSFONATO: REVISÃO DE LITERATURA.

• Autor
• Melyssa Leite Agnelo Pires
• Co-autores
• Kalyne Kelly Negromonte Gonçalves
• Resumo

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  Introdução: Os bifosfonatos (BFs) são medicamentos cuja repercussão no complexo maxilo-mandibular é deveras significativa, podendo induzir a osteonecrose maxilo-mandibular e comprometer a cicatrização óssea, dado que são medicamentos que, por possuírem mecanismos inibidores de osteoclastos, atuam como indutores no processo de ONMB. É sabido que osteoblastos e osteócitos vivem por um período de 150 dias e que, ademais, quando sofrem apoptose a sua matriz mineral é reabsorvida pelos osteoclastos que, ao liberarem citocinas, induzem a produção de novos osteoblastos. Todavia, por reduzirem a perda de densidade óssea inibindo a ação dos osteoclastos - tornando os ósteons acelulares e necróticos - o uso dos BFs acaba por gerar falha no processo de cicatrização osteogênica, impactando de maneira direta a prática segura da reabilitação por implantes dentários em pacientes usuários de BFs. Objetivos: analisar a repercussão na odontologia acerca da prática reabilitadora com implantes dentários em pacientes usuários de BFs. Metodologia: Revisão bibliográfica utilizando-se da base de dados "Google Acadêmico" e "PubMed”. Resultados: Observou-se que os meios de administração do bifosfonato, seja por via enteral ou parenteral, possuem repercussões distintas. Ademais, evidenciou-se que, não obstante haja interesse por um protocolo de avaliação pré-cirúrgica de risco em pacientes usuários de BFs, houve impasse na conclusão das pesquisas analisadas para este trabalho no que tange um consenso acerca do teste Telopeptídeo Carboxiterminal do Colágeno (CTX), uma vez que este se mostrou recomendável apenas nos resultados das pesquisas de revisão bibliográfica, enquanto que em uma pesquisa clínica realizada com 163 usuários de BFs o teste CTX não se mostrou eficaz na avaliação do risco de osteonecrose. Conclusão: A ausência de evidências científicas no que diz respeito à validade de testes de riscos pré-cirúrgicos refletem-se na falta de um protocolo com eficácia, revelando, por conseguinte, a necessidade de mais estudos e pesquisas à compreensão da ONMB.

• Palavras-chave
• Bifosfonato, Osteonecrose, Implantodontia.
• Área Temática
• Cirurgia / Implantodontia

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