CÉLULAS-TRONCO MESENQUIMAIS E TERAPIA REGENERATIVA DA CARTILAGEM ARTICULAR DA ARTICULAÇÃO TEMPOROMANDIBULAR: REVISÃO DE LITERATURA

CÉLULAS-TRONCO MESENQUIMAIS E TERAPIA REGENERATIVA DA CARTILAGEM ARTICULAR DA ARTICULAÇÃO TEMPOROMANDIBULAR: REVISÃO DE LITERATURA

• Autor
• Melyssa Leite Agnelo Pires
• Co-autores
• Evelyn Almeida Nascimento , Kalyne Kelly Negromonte Gonçalves
• Resumo

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  Introdução: A articulação temporomandibular (ATM), responsável pela mobilidade da mandíbula por meio da conexão entre o côndilo mandibular, a fossa glenóide do osso temporal e o disco fibrocartilaginoso, tem funções elementares ao pleno desenvolvimento da vida. Em casos graves de disfunções temporomandibulares (DTMs), alguns tratamentos apresentam capacidade restrita, não oferecendo recuperação permanente, de modo a desencadear degenerações articulares e quadros crônicos de dores orofaciais. As células-tronco mesenquimais (CTM) surgem nesse contexto como abordagens inovadoras com potencial papel terapêutico e regenerativo no tratamento às lesões da ATM. Objetivo: Analisar os aspectos desempenhados pelas CTM no tratamento e reparação às lesões da articulação temporomandibular. Metodologia: Revisão bibliográfica e utilizando-se da base de dados "Google Acadêmico" e "PubMed", Resultados: Coletou-se resultados promissores,  sobretudo no  que  concerne  às fontes de CTM mais  usualmente  indicadas  no  tratamento  às  lesões da  ATM, como as  do Tecido Adiposo (ASCs), da Medula Óssea (BM-MSCs), do Cordão Umbilical (UC-MSCs), do Líquido Sinovial e da Polpa Dentária, observando-se que as ASCs oferecem vantagens significativas se comparadas às BM-MSCs, por seu maior potencial de diferenciação em tecido conjuntivo, adiposo e muscular, além de sua fácil disponibilidade e manipulação. As UC-MSCs revelaram impacto significativo, embora apresentem na administração de altas doses considerável aumento de citocinas pró-inflamatórias. Quanto às células-tronco do líquido sinovial, observou-se potencial de regeneração do disco da ATM, dada a diferenciação condrogênica e consequente produção de matriz extracelular cartilaginosa (ECM), enquanto que as CTMs derivadas da polpa dentária humana, por outro lado, apresentaram-se promissoras, contudo com estudos em estágio inicial quanto a sua aplicação. Conclusão: Pela alta capacidade de diferenciação e autorrenovação, as CTMs são alternativas eficientes ao tratamento das lesões articulares, uma vez que atuam na diferenciação do tecido conjuntivo da ATM.

• Palavras-chave
• Articulação temporomandibular, Células-tronco mesenquimais, Cartilagem articular.
• Área Temática
• Disfunção Temporomandibular e Dor Orofacial

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