USO DA TÉCNICA FALAR-MOSTRAR-FAZER NA ABORDAGEM CLÍNICA DE CRIANÇAS COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA

USO DA TÉCNICA FALAR-MOSTRAR-FAZER NA ABORDAGEM CLÍNICA DE CRIANÇAS COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA

• Autor
• Juliana da Silva Bezerra
• Co-autores
• Hanna Luiza Rodrigues da Silva , Milena Maria Lima da Rocha , Ana Karina Melo Monteiro da Rocha , Maria Nazaré de Almeida Nunes Lima , Híttalo Carlos Rodrigues de Almeida
• Resumo

• Introdução: O Transtorno do Espectro Autista (TEA), é caracterizado como um transtorno do desenvolvimento neurológico que afeta a comunicação e interação social, que possui níveis leves, moderados e severos. Portanto, uma das técnicas utilizadas pelos cirurgiões-dentistas, para o fácil atendimento de pacientes com TEA, seria a do falar-mostrar-fazer. Objetivo: Relatar a importância da técnica falar-mostrar-fazer na abordagem clínica do cirurgião-dentista aos pacientes pediátricos com TEA. Metodologia: Foi realizada uma pesquisa bibliográfica nas bases de dados Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e Google Acadêmico, utilizando como descritores: “transtorno do espectro autista e manejo odontológico”. Os critérios de inclusão foram artigos nos idiomas de português e espanhol, publicados nos últimos quatro (4) anos. Resultados: Devido o autismo afetar a interação social, a mudança na rotina traz dificuldade em certas execuções, uma delas são os serviços de atendimento odontológico. Dessa forma, muitos odontopediatras recorrem a diversas técnicas para realização do procedimento. A técnica falar-mostrar-fazer demonstra de forma visual, auditiva e tátil o que irá proceder com o paciente, utilizando ferramentas lúdicas e instrumentais presentes no consultório, que será utilizado no atendimento, para explicação do que será realizado, fazendo com que, dessa forma, além de criar um vínculo dentista-paciente, ele se sinta mais seguro. Conclusão: Por fim, a técnica falar-mostrar-fazer traz consigo grandes benefícios para a realização do atendimento a crianças com TEA, pois faz com que, além de explicar de forma lúdica, o paciente entenda o que está acontecendo com ele. Entretanto, a anamnese é de extrema importância para obtenção de informações sobre o paciente, pois, a depender do caso, talvez haja a necessidade de atrelar esta técnica com outra, garantindo, de todas as formas, o bem-estar do paciente com transtorno do espectro autista.

• Palavras-chave
• Transtorno do Espectro Autista, Cirurgião-Dentista, Crianças
• Área Temática
• Odontopediatria / Ortodontia

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