MANEJO DE PACIENTES PORTADORES DO TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA NO ATENDIMENTO ODONTOLÓGICO

MANEJO DE PACIENTES PORTADORES DO TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA NO ATENDIMENTO ODONTOLÓGICO

• Autor
• Mateus Fernando Souza Leite
• Co-autores
• Ana Gisele Vasconcelos Bezerra , Betânia Carvalho de Brito Barroso , Rômulo Henrique Moura do Monte dos Santos , Brenda Eduarda Barreto Carvalho , Tereza Cristina Correia
• Resumo

• Introdução: O transtorno do espectro do autista  (TEA) é caracterizado por interação social e comunicação prejudicadas, pela presença de comportamentos repetitivos e interesses restritos. Tais características têm impacto na saúde bucal desses indivíduos como o risco à cárie, doença periodontal e bruxismo. Crianças com TEA são agitadas e podem apresentar hipersensibilidade a estímulos sensoriais. Essas características dificultam para os profissionais examinarem esses pacientes. Portanto, crianças com TEA representam um desafio para a Odontologia, sendo válido o uso de estratégias adaptadas e específicas no atendimento odontológico. Objetivo: Realizar uma revisão de literatura a respeito do manejo de pacientes portadores do transtorno do espectro autista no atendimento odontológico. Metodologia: Foi realizado um levantamento dos artigos através  dos bancos de dados PubMed, Scielo, BVS, Scopus e Web of science. Utilizando os descritores “Transtorno autístico”; “Assistência odontológica para pessoas com deficiência.”. Foram aceitos revisões de literatura, meta análise, ensaios clínicos randomizados nos idiomas português, francês e inglês dentro dos últimos 5 anos, onde foram obtidos, como resultado final, 5 artigos para esta produção. Resultados: Poucos profissionais tratam pacientes com TEA, muitos  alegam a falta de treinamento e dificuldade de manejar os problemas de cooperação destas crianças. Os fatores que podem dificultar as consultas odontológicas são: a ansiedade resultante desta situação, que tira a criança com TEA da sua rotina, e a agressão sensorial que o consultório constitui. Diferentes ferramentas podem ser usadas para o condicionamento do paciente, como a pedagogia visual e métodos que utilizam o princípio da exposição progressiva e repetida que inclui notadamente duas técnicas: dessensibilização e desvanecimento do estímulo, permitindo assim melhorar o comportamento  da criança. Conclusão: Crianças com TEA são pacientes com necessidades específicas e que demandam uma maior necessidade de tempo clínico e utilização de métodos comportamentais que possam aumentar a colaboração do paciente e facilitar o atendimento.

• Palavras-chave
• Transtorno autístico. Assistência odontológica para pessoas com deficiências.
• Área Temática
• Pacientes com Deficiência

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