A pandemia ocasionada pela doença COVID-19 impactou de forma brusca a educação no Brasil, impossibilitando que as aulas presenciais em todas as escolas acontecessem. Para que os estudantes pudessem ter acesso ao conhecimento nesse período tão delicado, adotou-se o “ensino remoto” como alternativa mais viável, que trouxe consigo uma série de desafios para estudantes e profissionais da educação. Esse artigo tem como objetivo analisar as dificuldades de aprendizagem no ensino de história enfrentadas por alunos das turmas de 3º anos de uma escola de ensino básico da rede pública do Estado de Alagoas. A pesquisa apresenta caráter quali-quantitativo, feita por meio de um estudo de caso na Escola Estadual de Educação Básica Pedro de França Reis, na qual está sendo desenvolvido o Programa de Residência Pedagógica, baseou-se na observação das aulas síncronas e assíncronas. Como instrumento de coleta de dados foi elaborado e aplicado um quastionário com os alunos das referentes turmas. Foi observado, que muitos alunos não responderam o questionário. Os resultados evidenciaram que os alunos não estão conseguindo acompanhar os conteúdos como deveriam. O ensino remoto e as tecnologias digitais apesar de terem contribuído bastante nesse período pandêmico, apresentam suas fragilidades, uma vez que, não alcançaram muitos alunos, principalmente àqueles de escolas públicas, que nem sequer têm acesso à internet. O acesso desigual ao ensino e demais fatores contribuíram para que os alunos se afastassem ainda mais das atividades, isso se torna evidente na não participação nas aulas e nas dificuldades enfrentadas na realização das avaliações.
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