O tema desse artigo é, sem sombra de dúvida, de extrema relevância, dado aos relatos de educadores que, com frequência, expõem essa ferida aberta na educação, assim como, das observações feitas durante as aulas. Como é sabido, ler e interpretar textos é uma atividade de maior circulação nas escolas. No entanto, a dificuldade de executar com proficiência essas ações ainda é dantesca. Diante desse cenário, abordamos as dificuldades de leitura e de interpretação de texto enfrentadas pelos alunos dos 7ºs anos do ensino fundamental, da Escola Municipal Dr. Iramilton Leite, em São Miguel dos Campos, realidade experimentada por milhares de brasileiros. Sabemos que, como leitores ativos, estabelecemos relações entre nossos conhecimentos anteriores (...) fazemos inferências, comparações, formulamos perguntas (Koch, 2015). As leituras, as discussões, a escrita das respostas dadas pelos alunos no chat, as produções de texto foram elementos importantes para minimizar essa realidade. A introdução dos gêneros poema e paródia possibilitou avaliar o nível de leitura, de escrita, de interpretação e compreensão textual. A oficina “Língua que te quero lida” possibilitou o trabalho com escrita e reescrita, mesmo que de forma virtual, dado o momento pandêmico, e, considerando a escassez de instrumentos como celulares, internet e dados móveis, conseguimos realizar a produção de paródias e vídeos em que os mesmos exibiam a sua produção em roda de leitura, momento em que também já realizávamos a avaliação qualitativa.
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