REPERCUSSÕES DA ESPONDILITE REUMATÓIDE NAS ATIVIDADES COTIDIANAS

  • Autor
  • GABRIEL SANTOS LOPES
  • Co-autores
  • JARLAN SANTANA DE SOUZA , POLIANA SOUZA LAPA , TATIANE DIAS CASIMIRO VALENÇA
  • Resumo
  •  

    Introdução: A Espondilite Anquilosante é uma doença inflamatória, crônica e progressiva com maior incidência no sexo masculino, faixa etária de 20 aos 30 anos, de diversas etnias. Afeta inicialmente as articulações sacroilíacas, ascendendo para a coluna vertebral e em menor frequência as articulações periféricas, além de apresentar características sistêmicas (GOUVEIA et al., 2012).  Com a progressão da doença e agravamento dos sintomas pode haver a perda da mobilidade e diminuição na capacidade funcional dos pacientes em realizarem suas atividades diárias. Objetivo: Apresentar um panorama dos impactos que a presença da espondilite anquilosante pode gerar na realização das atividades diárias de indivíduos acometidos pela doença. Metodologia: Foi realizada uma revisão integrativa da literatura nas bases de dados: Literatura LatinoAmericana em Ciências da Saúde (LILACS), Medical Literature and Retrieval System Online (Medline) e Scientific Eletronic Library Online (SciElo). Foram encontrados 59 estudos sendo 21 selecionados, pois atendiam aos critérios de inclusão. Resultados e discussão: A análise dos estudos revelou que sintomas como dor, fadiga, entesites e anquilose óssea impactam de maneira negativa na mobilidade do paciente, podendo levar até ao afastamento do trabalho (absenteísmo) e à depressão (BOONEN et al., 2015). Atividades de vida diária, como dirigir, banhar-se, realizar compras ou participar de eventos sociais, ficam gravemente comprometidas com o avançar da doença (AYTEKIN et al., 2012). Inúmeros fatores, além dos decorrentes da EA, tais como hábitos de vida, questões socioeconômicas, ambientais e psicológicas contribuem para o desenvolvimento de limitações funcionais (FRAUENDORF et al., 2013). O fator psicológico é componente fundamental no comprometimento das atividades de vida diária (AVDs), visto os indivíduos acometidos pela EA desenvolverem ansiedade e depressão frente sua incapacidade em realizar tarefas antes fáceis para eles; sendo que isso impacta negativamente na qualidade de vida dos mesmos (BAGCIVAN et al., 2015). Os estudos também apontaram que a prática de atividade física é fundamental para prevenção e tratamento de perdas da mobilidade, incrementando a capacidade funcional dos pacientes, o que lhes permite executar com maior qualidade suas atividades diárias (BROPHY et al., 2013). Conclusão: A literatura deixa evidente que a perda da mobilidade pode comprometer a qualidade de vida do paciente, mas a adesão ao tratamento e o apoio da família são fundamentais para superar os desafios.

     

  • Palavras-chave
  • Espondilite anquilosante, Atividades cotidianas, Limitação da mobilidade.
  • Área Temática
  • Área da Saúde e afins
Voltar

A comissão organizadora do XIX Encontro Regional de Estudantes de Fisioterapia - EREFISIO torna público os resumos dos trabalhos apresentados durante o Encontro. 

Em 2018, o EREFISIO teve como eixo norteador o Trabalho, Fisioterapia e Sociedade e como tema "O fazer fisioterapêutico: os desafios da atuação no contexto de crise brasileira”. 

 

Boa leitura!

 

Erivaldo Santos de Lima - Coordenação geral do XIX EREFISIO

  • Área da Saúde e afins
  • Área da Saúde e afins

Comissão Organizadora

Adônis Vinicius Santos (UNCISAL)
Ahyas Sydcley Santos Alves (UNCISAL)
Alynne Iasmin Batista Santos (UNCISAL)
Antônio Lucas Oliveira Góis Almeida (UFC)
Bruna Loren Silva Caldas (UNEB)
Clara Maria de Araujo Silva (UNCISAL)
Davi Santana Sousa (UFS)
Deborah Silva Vasconcelos dos Santos (UNCISAL)
Erivaldo Santos de Lima (UNCISAL)
Fabiano Gomes Miranda Pereira (UNEB)
Gabriel Paz de Lima (UEPA)
Geísa Dias Wanderley (UFPB)
Juliana Oliveira Correia (UNEB)
Luann Mikaell Lopes Damasceno (UNCISAL)
Lucas Henrique Azevedo da Silva (UFRN)
Lucas Pereira Balbino (UNCISAL)
Maria Clara Roseno da Silva (UNCISAL)
Sabrina Souza Araújo (UFPA)
Vinícius Ramon da Silva Santos (UNCISAL)