Introdução: A Espondilite Anquilosante é uma doença inflamatória, crônica e progressiva com maior incidência no sexo masculino, faixa etária de 20 aos 30 anos, de diversas etnias. Afeta inicialmente as articulações sacroilíacas, ascendendo para a coluna vertebral e em menor frequência as articulações periféricas, além de apresentar características sistêmicas (GOUVEIA et al., 2012). Com a progressão da doença e agravamento dos sintomas pode haver a perda da mobilidade e diminuição na capacidade funcional dos pacientes em realizarem suas atividades diárias. Objetivo: Apresentar um panorama dos impactos que a presença da espondilite anquilosante pode gerar na realização das atividades diárias de indivíduos acometidos pela doença. Metodologia: Foi realizada uma revisão integrativa da literatura nas bases de dados: Literatura LatinoAmericana em Ciências da Saúde (LILACS), Medical Literature and Retrieval System Online (Medline) e Scientific Eletronic Library Online (SciElo). Foram encontrados 59 estudos sendo 21 selecionados, pois atendiam aos critérios de inclusão. Resultados e discussão: A análise dos estudos revelou que sintomas como dor, fadiga, entesites e anquilose óssea impactam de maneira negativa na mobilidade do paciente, podendo levar até ao afastamento do trabalho (absenteísmo) e à depressão (BOONEN et al., 2015). Atividades de vida diária, como dirigir, banhar-se, realizar compras ou participar de eventos sociais, ficam gravemente comprometidas com o avançar da doença (AYTEKIN et al., 2012). Inúmeros fatores, além dos decorrentes da EA, tais como hábitos de vida, questões socioeconômicas, ambientais e psicológicas contribuem para o desenvolvimento de limitações funcionais (FRAUENDORF et al., 2013). O fator psicológico é componente fundamental no comprometimento das atividades de vida diária (AVDs), visto os indivíduos acometidos pela EA desenvolverem ansiedade e depressão frente sua incapacidade em realizar tarefas antes fáceis para eles; sendo que isso impacta negativamente na qualidade de vida dos mesmos (BAGCIVAN et al., 2015). Os estudos também apontaram que a prática de atividade física é fundamental para prevenção e tratamento de perdas da mobilidade, incrementando a capacidade funcional dos pacientes, o que lhes permite executar com maior qualidade suas atividades diárias (BROPHY et al., 2013). Conclusão: A literatura deixa evidente que a perda da mobilidade pode comprometer a qualidade de vida do paciente, mas a adesão ao tratamento e o apoio da família são fundamentais para superar os desafios.
A comissão organizadora do XIX Encontro Regional de Estudantes de Fisioterapia - EREFISIO torna público os resumos dos trabalhos apresentados durante o Encontro.
Em 2018, o EREFISIO teve como eixo norteador o Trabalho, Fisioterapia e Sociedade e como tema "O fazer fisioterapêutico: os desafios da atuação no contexto de crise brasileira”.
Boa leitura!
Erivaldo Santos de Lima - Coordenação geral do XIX EREFISIO
Comissão Organizadora
Adônis Vinicius Santos (UNCISAL) |
Ahyas Sydcley Santos Alves (UNCISAL) |
Alynne Iasmin Batista Santos (UNCISAL) |
Antônio Lucas Oliveira Góis Almeida (UFC) |
Bruna Loren Silva Caldas (UNEB) |
Clara Maria de Araujo Silva (UNCISAL) |
Davi Santana Sousa (UFS) |
Deborah Silva Vasconcelos dos Santos (UNCISAL) |
Erivaldo Santos de Lima (UNCISAL) |
Fabiano Gomes Miranda Pereira (UNEB) |
Gabriel Paz de Lima (UEPA) |
Geísa Dias Wanderley (UFPB) |
Juliana Oliveira Correia (UNEB) |
Luann Mikaell Lopes Damasceno (UNCISAL) |
Lucas Henrique Azevedo da Silva (UFRN) |
Lucas Pereira Balbino (UNCISAL) |
Maria Clara Roseno da Silva (UNCISAL) |
Sabrina Souza Araújo (UFPA) |
Vinícius Ramon da Silva Santos (UNCISAL) |