Introdução: No Brasil, as enteroparasitoses representam um grande problema de saúde pública, sendo a principal causa de morbimortalidade, principalmente em países subdesenvolvidos. A maior prevalência de parasitoses intestinais, entre crianças e adolescentes de regiões periféricas, reflete uma diferença na educação, cultura, hábitos alimentares e de higiene, se tornando mais suscetíveis à infecção e a disseminação de doenças parasitárias. Neste sentido, as ações educativas realizadas através de atividades lúdicas com uma linguagem adaptada à faixa etária, são consideradas ferramentas de comunicação eficazes que promovem o aumento da capacidade de compreensão dos conteúdos de forma espontânea. Relato de experiência: Este relato de experiência de acadêmicos dos Cursos de Fisioterapia e Terapia Ocupacional, membros do Projeto ESAT: Educação em Saúde e a Arte do Teatro, tendo como pilar a Ludicidade na Educação Básica. Visa discutir a importância do uso da ludicidade como recurso para conhecimento em saúde na população infantojuvenil sobre as enteroparasitoses. São desenvolvidas reuniões com os alunos extensionistas para a discussão de artigos científicos visando aprofundamento do tema, encontros para elaboração do roteiro da peça, oficinas para construção dos cenários da peça teatral e figurinos, ensaios com os personagens e montagens coreográficas, bem como, construção de jogos lúdicos para auxiliar na sensibilização do público alvo e aplicação de questionários investigativos pré e pós intervenção nas escolas do Município de Lagarto/SE. Impactos: Foram analisados os questionários de 192 crianças e adolescentes de duas escolas públicas do município de Lagarto/SE, 36% moram na zona urbana e 66% na zona rural, 42% aponta já ter ouvido falar de parasitoses e 54% dizem que não e 4% não respondeu. Considerações finais: Pensar a ludicidade como ciência, é, antes de tudo, adotar estratégias de intervenção pedagógica que possibilite não apenas oferecer e oportunizar momentos lúdicos, mas extrair deste tempo subtraído que permita interpretar o valor que as crianças e adolescentes atribuem a estes momentos. A ludicidade como ciência se fundamenta sobre os pilares de quatro eixos de diferentes naturezas isto é, sociológica, psicológica, pedagógica, e epistemológica. Diante do que foi exposto e encontrado, percebe-se que ações lúdicas apresentam-se como uma poderosa metodologia educativa, o conhecimento gerado a partir da atividade lúdica pode ser transportado para o campo da realidade social.
A comissão organizadora do XIX Encontro Regional de Estudantes de Fisioterapia - EREFISIO torna público os resumos dos trabalhos apresentados durante o Encontro.
Em 2018, o EREFISIO teve como eixo norteador o Trabalho, Fisioterapia e Sociedade e como tema "O fazer fisioterapêutico: os desafios da atuação no contexto de crise brasileira”.
Boa leitura!
Erivaldo Santos de Lima - Coordenação geral do XIX EREFISIO
Comissão Organizadora
Adônis Vinicius Santos (UNCISAL) |
Ahyas Sydcley Santos Alves (UNCISAL) |
Alynne Iasmin Batista Santos (UNCISAL) |
Antônio Lucas Oliveira Góis Almeida (UFC) |
Bruna Loren Silva Caldas (UNEB) |
Clara Maria de Araujo Silva (UNCISAL) |
Davi Santana Sousa (UFS) |
Deborah Silva Vasconcelos dos Santos (UNCISAL) |
Erivaldo Santos de Lima (UNCISAL) |
Fabiano Gomes Miranda Pereira (UNEB) |
Gabriel Paz de Lima (UEPA) |
Geísa Dias Wanderley (UFPB) |
Juliana Oliveira Correia (UNEB) |
Luann Mikaell Lopes Damasceno (UNCISAL) |
Lucas Henrique Azevedo da Silva (UFRN) |
Lucas Pereira Balbino (UNCISAL) |
Maria Clara Roseno da Silva (UNCISAL) |
Sabrina Souza Araújo (UFPA) |
Vinícius Ramon da Silva Santos (UNCISAL) |