Introdução: O fazer saúde perpassa os três níveis de atenção, onde o profissional deve estar munido de informações e métodos que o levem a fornecer saúde de forma adequada a população, atuando na prevenção, promoção e intervenção de saúde. O ambiente escolar, é um dos campos onde o profissional pode estar inserido de forma a modificar desde a base os hábitos transformando a população e com isso modificando o quadro social e epidemiológico da sociedade. Sendo assim, o relato demonstra a aplicação prática desta forma de fazer e pensar com enfoque na promoção interdisciplinar de saúde. Descrição da experiência: Trata-se de um relato de experiência realizado por uma graduanda em fisioterapia sobre a promoção de saúde nas escolas através de um projeto de extensão. O Projeto Saúde Coletiva nas Escolas – SACOLÉ, consiste no estudo de temas e preparação de ações voltadas a saúde, tendo sido realizadas ações na Escola Municipal Luiz Pedro da Silva IV, inicialmente com as turmas de 1º e 2º ano do ano de 2017 e dando continuidade no ano seguinte com estas mesmas turmas e sendo incorporadas ao projeto as turmas de 1º ano de 2018, por acadêmicos de diversos cursos da área da saúde, como fisioterapia, medicina, nutrição, terapia ocupacional, serviço social entre outros. As atividades ocorreram em 2017 a cada 15 dias, as quintas e sextas e em 2018 de forma quinzenal apenas as sextas, sendo divididas entre oficinas e aplicação das ações na escola. No desenvolvimento do projeto, foi utilizado um instrumento de avaliação para cada criança e sua família, baseado no que preconiza o Ministério da Saúde, afim de proporcionar assistência adequada a realidade destas famílias. Baseado nas informações colhidas, foram preparadas ações voltadas a saúde bucal, alimentação, higiene e alterações posturais. Impactos: Diante desta experiência, compreende-se que o trabalho em equipe interdisciplinar e o desenvolvimento de recursos educacionais de fato efetivos, promovem o estimulo ao conhecimento do que as diversas profissões podem em conjunto com a população construir, potencializando os aprendizados teóricos ao trazê-los para a prática, gerando atenção integral a população e transformando acadêmicos em futuros profissionais capazes de trabalhar em conjunto. Considerações finais: Devido a aplicação dos conhecimentos teóricos na prática, compartilhamento de experiências, aquisição de conhecimento vindo de outras profissões, desenvolvimento de recursos educacionais que de fato atinjam o público, se proporciona a população saúde de forma adequada, ao acadêmico conhecimento e o incentiva a enxergar o fazer saúde de forma diferente do método tradicional, fornecendo assim experiências e conhecimentos para torna-lo um profissional que pense em prevenção e promoção de saúde.
A comissão organizadora do XIX Encontro Regional de Estudantes de Fisioterapia - EREFISIO torna público os resumos dos trabalhos apresentados durante o Encontro.
Em 2018, o EREFISIO teve como eixo norteador o Trabalho, Fisioterapia e Sociedade e como tema "O fazer fisioterapêutico: os desafios da atuação no contexto de crise brasileira”.
Boa leitura!
Erivaldo Santos de Lima - Coordenação geral do XIX EREFISIO
Comissão Organizadora
Adônis Vinicius Santos (UNCISAL) |
Ahyas Sydcley Santos Alves (UNCISAL) |
Alynne Iasmin Batista Santos (UNCISAL) |
Antônio Lucas Oliveira Góis Almeida (UFC) |
Bruna Loren Silva Caldas (UNEB) |
Clara Maria de Araujo Silva (UNCISAL) |
Davi Santana Sousa (UFS) |
Deborah Silva Vasconcelos dos Santos (UNCISAL) |
Erivaldo Santos de Lima (UNCISAL) |
Fabiano Gomes Miranda Pereira (UNEB) |
Gabriel Paz de Lima (UEPA) |
Geísa Dias Wanderley (UFPB) |
Juliana Oliveira Correia (UNEB) |
Luann Mikaell Lopes Damasceno (UNCISAL) |
Lucas Henrique Azevedo da Silva (UFRN) |
Lucas Pereira Balbino (UNCISAL) |
Maria Clara Roseno da Silva (UNCISAL) |
Sabrina Souza Araújo (UFPA) |
Vinícius Ramon da Silva Santos (UNCISAL) |