Promoção e Prevenção na saúde postural de adolescentes: Um Relato de experiência no projeto Escola de Posturas da UFPB

Promoção e Prevenção na saúde postural de adolescentes: Um Relato de experiência no projeto Escola de Posturas da UFPB

• Autor
• Emanuela Silvia de Souza Santos
• Co-autores
• Jéssyca Serrão de Oliveira , Junio Alves de Lima , Maria Cláudia Gatto Cardia
• Resumo

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  INTRODUÇÃO: A postura corporal da população moderna tem sofrido alterações devido ao estilo de vida acelerado e por vezes inadequados que predispõem a problemas na coluna vertebral. A literatura norteia que é durante a infância e adolescência que nossos primeiros problemas posturais começam a serem desenvolvidos. O cotidiano dos adolescentes, na sua maioria é marcado por vícios posturais e uma vida sedentária cada vez mais frequente. São horas sentado em sala de aula, fazendo uso de televisão, videogames, celular e computador. Além disso, problemas posturais triviais (escolioses) decorrem da má utilização das mochilas, mobiliário escolar inadequado e postura errônea ao sentar. Nestes casos, a identificação de padrões errôneos passa a ser preponderante para prevenir essas alterações objetivando a promoção da informação em educação postural precoce por meio de orientações, esclarecimentos, trabalhos de conscientização corporal, e explanação da importância do autocuidado para uma melhor qualidade de vida. A Escola de Posturas é um projeto de extensão que contempla informações para autocuidado e cinesioterapia, podendo ser aplicado a diversas faixas etárias. RELATO DE EXPERIÊNCIA: O grupo é formado por 7 adolescentes com idade entre 11 a 17 anos onde são executadas 10 sessões com duração de 90 minutos, divididas em 3 momentos (exposição teórica, prática e relaxamento). No decorrer das intervenções procurou-se abordar o conteúdo de forma simples, clara e direcionada ao seu nível de entendimento, com temas voltados a postura, dor, marcha, equilíbrio, anatomia humana e algumas de suas funções fisiológicas, por meio de recursos de vídeos, estruturas de peças anatômicas, circuitos, dinâmicas, atividades em dupla e coletivas, no qual os adolescentes pudessem participar retirando suas dúvidas, expondo suas vivências cotidianas e possibilitando uma melhor compreensão e interação dos mesmos. O trabalho em grupo realizado com os jovens, vem proporcionar um compartilhamento das experiências, possibilitando a modificação de percepções pessoais em percepções coletivas, a partir da identificação de seus particulares processos com os dos demais participantes. IMPACTOS: Observou-se que as intervenções teórico-prática os ajudaram a compreender melhor sobre o corpo, favorecendo consequentemente o autocuidado, além de despertar neles o interesse em ajudar os colegas e familiares que porventura necessitem de tais orientações, assim, os conhecimentos obtidos nas sessões foram exportados para as respectivas rotinas dos jovens e das pessoas que os cercam. A prática em grupo trouxe a eles uma maior compreensão dos exercícios apresentados e uso dos materiais, facilitando o entendimento quanto aos objetivos empregados a cada atividade abordada, pertinente as informações expostas no referente dia, resultando numa melhor eficácia das suas concepções acerca de sua postura. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Acredita-se que a aplicação das atividades com o grupo de adolescentes alcança uma importante atribuição na promoção e prevenção de saúde, favorecendo a construção e compartilhamento de saberes que propiciam o autocuidado desenvolvendo a consciência corporal, o que leva a considerar que o uso exacerbado das novas tecnologias, utilizados de maneira incorreta, podem trazer malefícios. Ademais, a vivência no projeto permite aos extensionistas um olhar mais atento acerca dos vícios posturais presentes nesta população e da experiência de trabalho com grupos.

• Palavras-chave
• Adolescentes, Educação Postural, Escola de Posturas.
• Área Temática
• Área da Saúde e afins