TABAGISMO: A EDUCAÇÃO EM SAÚDE COMO ESTRATÉGIA PARA APAGAR ESSE MAL

TABAGISMO: A EDUCAÇÃO EM SAÚDE COMO ESTRATÉGIA PARA APAGAR ESSE MAL

• Autor
• Abinael Lopes Floriano Júnior
• Co-autores
• Ana Claudia Braga barros , Adélia Caroline da Silva de Carvalho , Daniel da Silva Soares , Elenildo Aquino dos Santos
• Resumo

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  Introdução:

  O tabagismo é a doença com maior causa de morte precoce no mundo, atualmente é considerado um problema de saúde pública em decorrência das doenças relacionadas ao tabaco, enquadra-se portanto, no grupo dos transtornos mentais e comportamentais relacionados ao uso de substâncias psicoativas (CID 10)1,2.

  A prevalência de fumantes no mundo é de 1,3 bilhão de pessoas, considerando-se pessoas de 15 anos ou mais, constituindo um terço da população global, desencadeando cerca de 5,4 milhões de óbitos por ano1.

  Segundo a OMS o tabagismo expõe os usuários a aproximadamente 4.720 substâncias2, sendo muitas delas tóxicas, dentre estas a nicotina que é o elemento responsável pela dependência química, esta, causa dependência semelhante a heroína e cocaína3.

  Devido grau de importância de explanação deste tema para a sociedade civil, este estudo tem como objetivo: Demonstrar a eficácia da educação em saúde, na prevenção e cessação tabágica, evitando as consequências crônicas e degenerativas do mesmo.

  Método:

  Trata-se de uma revisão literária de caráter narrativo e exploratório, mediante a buscas nas bases de dados bibliográficos: Scielo, INCA e Ares, no período entre 2007 a 2018. Constituindo de artigos na íntegra, disponíveis gratuitamente na língua portuguesa.

  Resultados:

  Com base na literatura, foi identificado que: os métodos de cessação tabágica fundamentados pela educação em saúde, tiveram resultados biopsicossociais  satisfatórios, a partir dos primeiros vinte minutos após a cessação, segundo a OMS.

  Discussão:

  Segundo o instituto nacional do câncer (INCA), o governo brasileiro tem investido em ações antitabagistas, mesmo com o decréscimo do consumo de tabaco nas duas últimas décadas3 a redução do número fumantes no país ainda não foi satisfatória, demonstrando a necessidade de fortalecer e monitorar as estratégias nacionais contra o tabagismo nas escolas e comunidades, uma vez que : cerca de 1/20 de crianças e adolescentes com idade entre 7 e 17 anos já experimentaram cigarro e 21,6% dessas crianças são expostas ao tabagismo passivo de acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria4.

   Considerações Finais:

  Concluímos então, que a educação em saúde é fundamental e eficaz na luta contra o tabagismo,  mesmo com resistência decorrente dos efeitos psicoquímicos durante o desmame.

  Referências:

  SOARES, Blenda Avelino.  Tabagismo: Educação em Saúde e Estratégias de Intervenção Sobre um Problema de Saúde Pública. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação acadêmica) -  Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Hidrolândia - GO, 2014. Disponível em: <file:///C:/Users/danie/Downloads/TCC%20BRENDA.pdf>. Acesso em: 11 de Ago de 2018.

  MEIRELLES,  RHS. Tabagismo e DPOC - dependência e doença - fato consumado. Pulmão RJ, Atualizações Temáticas, 2009.

  INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER. Tabagismo um grave problema de saúde. 1ª edição. Rio de Janeiro: INCA, 2007. Disponível em: <http://www1.inca.gov.br/inca/Arquivos/t_Tabagismo.pdf>. Acesso em: 11 de Ago de 2018.

   DEPARTAMENTO CIENTÍFICO  DE PNEUMOLOGIA . Tabagismo: O papel do pediatra.  Sociedade Brasileira de Pediatria, 2017. Disponível em: <http://www.sbp.com.br/departamentos-cientificos/pneumologia/>. Acesso em: 11 de Dez de 2018.

   

• Palavras-chave
• Tabagismo, cessação tabágica, dependência da nicotina.
• Área Temática
• Área da Saúde e afins