O artigo aborda o fenômeno da adultização, caracterizado pela exposição precoce de crianças e adolescentes a responsabilidades, comportamentos e pressões típicas da vida adulta. Essa realidade, impulsionada por fatores culturais, sociais e familiares, compromete direitos fundamentais garantidos pela Constituição Federal de 1988 e pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). A adultização pode gerar consequências psicológicas, como ansiedade e depressão; sociais, como evasão escolar; e jurídicas, podendo configurar negligência ou exploração infantil. Conclui-se que o enfrentamento desse problema exige a atuação conjunta da família, da sociedade e do Estado, assegurando o desenvolvimento pleno e a proteção integral da infância e adolescência.
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Itallo Henrique da Silva Barros
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