No contexto da pandemia, o Estado do Piauí, até 26/09/2021, registrou cerca de 319.282 casos confirmados, sendo uma das regiões onde o número de pacientes com covid está aumentando. Os efeitos causados pela COVID-19 após a recuperação, podem interferir no sistema cardiovascular, deixando sequelas. Este estudo pretende avaliar e examinar a ocorrência de sequelas pós-covid e verificar o monitoramento e atendimento dos pacientes recuperados com sequelas cardíacas e pulmonares do Sistema Único de Saúde (SUS) do estado do Piauí. Foram realizadas buscas de artigos em periódicos, utilizando o Google Acadêmico, e no portal Scan COVID-19. Também, lives e podcasts como transmissões ao vivo do canal Atila Iamarino e a rádio da USP. Conforme dados do artigo de Ayoubkhani et al. 2021, após a recuperação do covid, cerca de 29,40% das pessoas foram readmitidas em atendimento hospitalar, o que representaria 4399 entre aquelas pessoas que ganharam alta no estado do Piauí. Em 718 apresentariam, provavelmente, algumas sequelas encaixadas na MACE (major adverse cardiovascular events - principais eventos cardiovasculares adversos). Os diagnósticos de MACE readmitidos em atendimento hospitalar, foram 3 vezes mais frequentes do que no grupo de pessoas readmitidas no hospital por quaisquer outras razões que não havia complicações pós-COVID. No entanto, mais pesquisas são necessárias para avaliar e gerenciar as condições pós-covid. Posteriormente, a pesquisa pretende compreender os impactos de longo prazo da doença no Piauí, e propor meios de acolhimento para o tratamento das sequelas. Para esta finalidade, será desenvolvida uma plataforma para compreender os efeitos da síndrome pós-covid, visando o melhor controle e monitoramento de pessoas, não só no Piauí, bem como, outras regiões do Brasil.
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Josineide Patoja da Costa
Comissão Científica