O amido esta disponível em abundancia na natureza; o único outro componente orgânico que ocorre naturalmente em quantidade maior é a celulose. É encontrado em todas as formas de vegetais de folhas verdes, seja nas suas raízes, caules, sementes ou frutas. O amido serve a planta como alimento, proporcionando-lhe energia em épocas de dormência e germinação, tendo papel semelhante no ser humano, nos animais e, até mesmo em outros organismos e formas de vida. O homem utiliza o amido de muitas outras formas, além de sua finalidade inicial de fonte de energia biológica (CERQUEIRA, 2014; DENARDIN, 2008, JÚNIOR, 2008). O amido é a principal fonte de armazenamento de energia nas plantas e, por isso, está presente em raízes, frutos, tubérculos e sementes. Entre as principais fontes de amido na alimentação estão batatas, ervilhas, feijões, arroz, milho e farinha. Os alimentos ricos em amido são considerados os mais associados a obesidade. A obesidade e o excesso de peso são o quinto principal fator de risco de mortalidade a nível mundial, tendo sido designado pela OMS como a “epidemia do século XXI”. Os alimentos com maior teor de amido são geralmente biscoitos, farináceos. No entanto outros tipos de alimento que nem sempre são comuns de conter amido também possuem uma certa concentração que acaba contribuindo para o aumento de peso quando ingerido com maior frequência e nem sempre são indicados na tabela nutricional. Deste modo este estudo propõe avaliar a presença de amido nos alimentos e alertar as pessoas quanto a ingestão deste carboidrato que pode gerar obesidade e doenças relacionadas ao aumento de peso. Além disso, para não causar tanto impacto na dieta, apresentamos sugestões alimentares que podem substituir o amido de forma mais saudável.
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Josineide Patoja da Costa
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