Ao longo dos anos a inclusão social tem sido tema de debates que permeiam diversas vertentes, envolvendo grupos minoritários que se deparam com dificuldades de acessibilidade à vários serviços incluindo os serviços de saúde. inclusão social referente ao atendimento as pessoas com deficiência, nos serviços da área de saúde, estabelecem-se como fator essencial de qualidade dos serviços prestados, enquanto que a falta de comunicação inviabiliza um atendimento humanizado.
Os surdos apresentam uma perda auditiva, problema de ordem sensorial, o que dificulta sua comunicação pelas línguas orais, determinando a necessidade de recorrer a um outro canal para se expressar, a língua de sinais.
Para os surdos, as mudanças acontecem quando são aceitos e respeitados em suas diferenças e contar com a presença de intérpretes da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), no atendimento aos surdos é exemplo de valorização das diversidades.
Dessa forma, o profissional de saúde não consegue estabelecer uma comunicação favorável com esses indivíduos, prejudicando o seu atendimento e, consequentemente, impedindo o alcance da integralidade do cuidado a saúde.
o entrave na comunicação entre surdos e profissionais de saúde, pode gerar transtornos quando se trata da assistência em saúde, tais como: o não entendimento do problema do paciente, não estabelecimento de relação e confiança por parte do surdo, ou até mesmo, o estabelecimento de um plano de cuidados/tratamento ineficaz.
No sentido de humanizar enquanto medida de inclusão, as instituições de assistência à saúde devem: ofertar capacitação a seus profissionais acerca das necessidades comunicacionais de pessoas surdas e com deficiência auditiva;
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Josineide Patoja da Costa
Comissão Científica