O trabalho que será apresentado dedica-se a levantar questionamentos relacionados às dificuldades que alguns estudantes estão vivenciando no ensino remoto, pela falta de acesso à internet os quais muitos não têm. Então surgiu o problema, estudantes sem acesso ao ensino remoto. Criamos nosso objetivo que é promover uma discussão reflexiva em torno do problema que envolve a falta de acesso ao ensino remoto por parte de alguns estudantes, e consequentemente promover ações conjuntas que visem minimizar esse problema. Começamos a pensar em métodos de pesquisa, então fomos entrar em contato com a coordenação pedagógica da escola para obter informações dos estudantes que não estão participando do ensino remoto. Entramos em contato com os professores da escola e através de questionário, obter informações sobre a devolutiva das atividades dos estudantes. Aproveitamos o ensejo e também proporcionamos a mesma pesquisa para professores de outra entidade educacional, vizinha à nossa escola, o Centro Territorial de Educação Profissional do Sertão do São Francisco II Antônio Conselheiro, com o mesmo propósito, o de sabermos o grau de satisfação desses educadores quanto à devolutiva das atividades dos estudantes. Através de pesquisa descobrimos que alunos (as) estão desenvolvendo problemas mentais por causa do ensino remoto, por isso entramos em contato com a psicóloga e professora Jesarela Almeida de Moura, com quem realizamos uma entrevista para ficar por dentro do assunto. O ensino remoto no contexto da pandemia é muito complexo e amplo. Encontramos algumas dificuldades no transcorrer da realização da pesquisa, como exemplos, o tempo muito reduzido para obter mais dados, o isolamento social por causa da pandemia não permitindo nosso deslocamento para a realização da pesquisa em outros espaços educacionais e a limitação na busca de mais informações e estudos sobre o tema em virtude da irregularidade quanto ao acesso da internet dificultando bastante uma melhor e maior exploração sobre o tema. Neste cenário que envolve muitas adversidades, para nós, autoras da pesquisa, acreditamos que o ensino e a aprendizagem são exclusivos e não inclusivos.
Comissão Organizadora
Manassés Neto
Luís Soria
ALEXANDRA SOUZA DE CARVALHO
Comissão Científica