Trata-se de analisar a arte dos penteados trançados como contribuição na educação matemática e para a educação das relações étnico raciais. Argumentamos com base na Etnomatemática que todo indivíduo/sociedade desenvolve conhecimentos e seu comportamento é refletido por esse conhecimento, e este processo dinâmico tem papel relevante na sua formação identitária. Questionamos a produção do conhecimento e o distanciamento dos conhecimentos da escola com os conhecimentos do dia a dia. A metodologia é de base qualitativa, de cunho teórico-empírico e envolve: o levantamento bibliográfico; a compreensão das transcistas atuantes em Catu-Ba, e a investigação dos assuntos matemáticos da arte do trançado. Com o desenvolvimento do trabalho esperamos abordar que o ofício das mulheres Catuenses, negras trançadeiras, transcende a estética, contribui com reconhecimento e a valorização da identidade, história e cultura dos afro-brasileiros. Abordar a educação das relações étnico raciais na sala de aula e relaciona-las aos conhecimentos da matemática.
Comissão Organizadora
Manassés Neto
Luís Soria
ALEXANDRA SOUZA DE CARVALHO
Comissão Científica