Black Mirror e suas representações de nossos tempos: tecnologia e distopias cotidianas

  • Autor
  • Júlia Camargos Magalhães
  • Co-autores
  • Luis Fernando Tosta Barbato
  • Resumo
  • Pensar na pós-modernidade e nos processos de desenvolvimento técnico-científico, é observar as concepções positivas a partir desses trabalhos, tais como o surgimento de tecnologias que priorizam a praticidade cotidiana ou a inovação tecnológica que enfeitiça os usuários, mas é também observar um medo e uma incerteza acerca do futuro, algo constantemente retratado na literatura, no cinema e nas mais diversas representações artísticas através das distopias. O presente trabalho tem como objetivo a análise da série distópica Black Mirror como um significativo exemplo de representação hiperbólica, ou ainda, uma previsão para um futuro distópico da realidade contemporânea. Procura-se conceituar e apontar as principais distopias cotidianas, a partir da relação sociedade-tecnologia e as formas pelo qual esta última influencia diretamente e além do espaço virtual, sendo capaz de ditar comportamentos e situações rotineiras da sociedade. Assim, aponta-se a relevância da presente pesquisa, uma vez que os termos aqui abordados – como cultura do cancelamento, linchamento virtual, fake news – são o palco das principais discussões atuais que cada vez mais submetem o ser humano a uma posição de submissão tecnológica e ao sistema, evidenciando, portanto, os perigos das influências da tecnologia e o desconhecimento acerca do que nos espera futuramente

  • Palavras-chave
  • Distopia, Tecnologia, Mundo virtual.
  • Área Temática
  • 4.Ciências Humanas e Sociais
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