Pensar na pós-modernidade e nos processos de desenvolvimento técnico-científico, é observar as concepções positivas a partir desses trabalhos, tais como o surgimento de tecnologias que priorizam a praticidade cotidiana ou a inovação tecnológica que enfeitiça os usuários, mas é também observar um medo e uma incerteza acerca do futuro, algo constantemente retratado na literatura, no cinema e nas mais diversas representações artísticas através das distopias. O presente trabalho tem como objetivo a análise da série distópica Black Mirror como um significativo exemplo de representação hiperbólica, ou ainda, uma previsão para um futuro distópico da realidade contemporânea. Procura-se conceituar e apontar as principais distopias cotidianas, a partir da relação sociedade-tecnologia e as formas pelo qual esta última influencia diretamente e além do espaço virtual, sendo capaz de ditar comportamentos e situações rotineiras da sociedade. Assim, aponta-se a relevância da presente pesquisa, uma vez que os termos aqui abordados – como cultura do cancelamento, linchamento virtual, fake news – são o palco das principais discussões atuais que cada vez mais submetem o ser humano a uma posição de submissão tecnológica e ao sistema, evidenciando, portanto, os perigos das influências da tecnologia e o desconhecimento acerca do que nos espera futuramente
Comissão Organizadora
Manassés Neto
Luís Soria
ALEXANDRA SOUZA DE CARVALHO
Comissão Científica