Ocupo dedos com anéis pra não puxar gatilho,mas mesmo assim puxei, atirei e meu verso na sua mente lancei.Será que te acertei? Isso eu não sei .
O mundo é nosso, eu te falei
tem um provérbio que diz : até que os leões contem a história, os contos sempre glorificaram o caçador ;Por isso eu vou te contar a história que a escola não te contou .
Policial subiu o morro falou que a casa do irmão era invasão.
Invasão foi oque fizeram em África, não?!
Mas tá bom ; na verdade não.
Como Luiz gama me libertei do estereótipo de vocês, me inspirei em Dandara e lutei .É Djonga também sou só pelo fato de ser tão eu , talvez eu seja a menina que queria ser Deus ;Mas se tudo que fazem na Terra colocam Deus no meio, certamente eu estaria de saco cheio.
Hoje de manhã liguei a televisão, coloquei no jornal e descobri que saneamento na favela e algo surreal, que a educação com muita dificuldade chega lá, que quem deveria nos proteger está a nos matar, e tenho chance mais uma estatística me tornar, isso não vai rolar, mas se eu tirar o celular da cintura e confundirem com certeza vou rodar.
Precisei,pensei na vovó e ela veio me ajudar e tenho fé q tudo um dia vai melhorar, me avisem por favor quando esse dia chegar, sonho forte para minha mãe e meus ancestrais orgulhar.
São João de Meriti, foi a terra em que o Marinheiro João Cândido, líder da Revolta da Chibata, escolheu para viver os últimos anos de sua vida, e, o Festival Liteerário Internacional da Diáspora Africana de São João de Meriti (Flidam), um dos mais importantes e tradicionais festivais literários do Estado do Rio de Janeiro, é uma concreta opção que colabora com a democratização e ampliação de acesso à cultura, nesta década, e, a Academia de Letras e Artes de São João de Meriti, (Alasjm), por meio do Flidam, já trouxe à luz temas como: composição da produção literária e artística afrodescendente, violências simbólicas, igualdade racial, revolta dos malês, cultura banto, identidades negras, abolição, o papel do Brasil na diáspora africana, aquilombamento e a ampliação da política de cotas raciais. Nesta 11ª edição, a mesma terra do "Mestre Sala dos Mares" abordará o tema Racismo ambiental: ancestralidade, sustentabilidade e cidadania.
O racismo ambiental é uma das formas de racismo estrutural onde comunidades são vulnerabilizadas, deslocadas e submetidas a condições insalubres, uma modalidade de segregação que atinge populações pobres, negras e indígenas. Sendo necessário refletir para compreendê-lo enquanto mecanismo de reprodução da injustiça. Favelas, territórios indígenas, quilombolas e periféricos, tais como São João de Meriti, também sofrem com práticas ambientais agressivas que impactam diretamente as populações que ali residem. Logo, combater o racismo ambiental pressupõe valorizar, refletir e divulgar os conhecimentos e história dos nossos ancestrais contribuindo para o exercício de uma plena cidadania com direito a cultura, educação, saúde, saneamento básico e à natureza com qualidade de vida no ambiente em que vive.
Por este motivo que nesta edição do Flidam apresentamos o concurso literário Acadêmica Zilferoli, desta vez, exclusivamente para estudantes regularmente matriculados(as) em escolas públicas municipais, estaduais e federais do território de São João de Meriti do::
Ao realizarmos o concurso literário Acadêmica Zilferoli do Flidam deste ano acreditamos ser um mecanismo para estimular a criação literária e descobrir novos talentos que não encontram meios para editarem ou produzirem seus trabalhos, exercendo também o papel fundamental de aproximação entre o acadêmico e um autor iniciante que estuda em São João de Meriti.
Autor Corporativo
Professor Rodney, Dr. - https://linktr.ee/proferodney
Avaliadores
Mikes Oliver
Nice Neves
Ney Santos
Queila Contantino Pessoa Mallet
academiadeletrasecultura@gmail.com