A eficácia do uso do surfactante exógeno na Doença da Membrana Hialina nos recém-nascidos em uma UTI Neonatal

A eficácia do uso do surfactante exógeno na Doença da Membrana Hialina nos recém-nascidos em uma UTI Neonatal

• Autor
• Eliane de Fátima dos Reis
• Co-autores
• Jéssica Vida Diniz Borges , Juliana Gonçalves Silva de Mattos , Gisélia Gonçalves de Castro , Adriana Nunes de Oliveira
• Resumo

• Introdução: O surfactante exógeno, é utilizado no tratamento de distúrbios respiratórios como a Doença da Membrana Hialina, que é provocada pela ausência ou quantidade inadequada de surfactante, um distúrbio associado à imaturidade pulmonar e que acomete principalmente os recém-nascidos prematuros. Objetivo: Avaliar a eficácia da terapia com o surfactante exógeno nos distúrbios respiratórios em recémnascidos. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal, com caráter descritivo, intervencionista e quantitativo, que foi realizado em 31 recém-nascidos admitidos na UTI Neonatal do Hospital Santa Casa de Misericórdia de Patrocínio, MG. Como instrumento para a coleta de dados, foi aplicado um questionário estruturado pela pesquisadora com as variáveis: presença de sofrimento fetal, peso de nascimento, idade gestacional, sexo, apgar, doença prévia materna, avaliação radiológica pulmonar, administração de surfactante exógeno, número de doses, administração e evolução clínica. A intervenção foi realizada pela fisioterapeuta da UTI Neonatal. A análise dos dados foi feita por meio do Teste de Wilcoxon, de Fisher e de Kolmogorov-Smirnov considerando p?0,05. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética com protocolo 20201450FIS006. Resultados: A prevalência da DMH foi no sexo feminino (51,6%), onde a maioria nasceu pré-termo (83,9%), média 33,8 semanas de gestação e peso médio ao nascimento de 2.220 quilogramas, correspondendo o baixo peso ao nascer (51,6%). Daqueles que necessitaram de corticoide antenatal, 38,7% usaram duas doses e o Grau III da DMH foi o mais evidente (35,5%). Todos os RN usaram surfactante, prevalecendo uma dose (58,1%), devido a DMH (87,1%) e Síndrome da Aspiração Meconial (12,9%). Conclusão: Conclui-se que o distúrbio respiratório mais encontrado nos recém-nascidos prematurosfoi a DMH, sendo possível comprovar a evolução positiva dos neonatos após administração do surfactante exógeno, constatando a eficácia do medicamento como tratamento, em boa parte com a utilização de apenas uma dose

• Palavras-chave
• Prematuridade, Síndrome do Desconforto Respiratório, Surfactante Pulmonar.
• Modalidade
• Comunicação oral
• Área Temática
• Saúde Materno Infantil

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