USO DE ISOFLURANO NO PROTOCOLO DE ANESTESIA INALATÓRIA PARA CÃES – RELATO DE CASO

  • Autor
  • Jose Claudio Cavalcanti Siqueira Neto
  • Co-autores
  • Aline de Lima Silva , Marcos Vinícius Ramos Afonso , Natalia Rodrigues Peres , Rejane Vilela Silva Souza
  • Resumo
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    Introdução: O procedimento anestésico em cães decorre da administração de bases farmacológicas que irão favorecer o relaxamento, tranquilização e sedação do paciente. Entre os protocolos anestésicos podem ser citados a anestesia dissociativa, geral intravenosa e inalatória. A anestesia inalatória apresenta vantagem entre as demais, devido menos de 5%, ser metabolizada, retorno anestésico rápido, melhor controle anestésico, menores efeitos colaterais, fazendo com que esse protocolo seja considerado como o mais seguro. Em comparação a grande maioria dos agentes intravenosos, suas taxas de biotransformação de medicamentos anestésicos são menores, justamente pelo fato de sua excreção ser quase que exclusivamente pelos pulmões. Entretanto, é necessário avaliar os efeitos de anestésico inalatório para cães, assim como os efeitos ocasionado pelo mesmo no organismo animal. Objetivos: Relatar os efeitos da utilização de isofluorano como anestésico inalatório para cães, assim como seus efeitos no animal. Metodologia: Foi realizado um procedimento anestésico, para realização de ovário salpinge histerectomia em um canino Shih-tzu, 7 anos, pesando 5,4kg. Na avaliação pré-anestésica foi observado FC: 92bpm, FR: 40mpm, T° 37.8°c e grau de desidratação a 5%. Foi utilizado como medicação pré-anestésica Diazepam (0,5mg/kg), Dipirona (25mg/kg), Tramadol (4mg/kg), Amoxicilina (17mg/kg) e Meloxican (0,2mg/kg). Para indução do paciente foi utilizado Propofol (6mg/kg), posteriormente, foi realizado a intubação endotraqueal e manutenção anestésico com Isoflurano no sistema baraka e Lidocaina local (0,2ml/kg) na linha de incisão. Durante a anestesia foi realizado aferições a cada 5 minutos para os parâmetros de FC, FR, T°c, saturação de oxigênio, pressão arterial, coloração de mucosas, rotação ocular, TPC e reflexo palpebral. Resultados: Para todas as variáveis avaliadas não houve diferença significativa pelo teste de qui-quadrado a 5% se significância. As médias dos parâmetros avaliados foram: FC: 100 bpm, FR: 25 mpm, saturação: 97%, T° 37,1°c, PAS: 138 PAD: 66, TPC: 2 seg, mucosas: normocoradas, globo ocular rotacionado e ausência de reflexo palpebral. Conclusão: O protocolo de anestesia inalatória é eficaz e não ocasiona alterações fisiológicas, sendo considerado um protocolo e seguro. Pois proporciona melhor estabilidade ao paciente.

     

  • Palavras-chave
  • Anestésico, Anestesiologia, Caninos, Castração.
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  • Clínica e Cirurgia de Animais
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