Introdução: O crescimento da pecuária leiteira nacional tem sido expressivo nos últimos anos, porém afecções clínicas frequentes no periparto como a retenção de placenta, têm influenciado diretamente na produção leiteira e no desempenho reprodutivo dos animais, resultando em perdas econômicas expressivas nas propriedades. A retenção da placenta, afeta cerca de 7% do rebanho e, é definida como um erro na excreção das membranas fetais devido à incapacidade de separar a conexão mãe-feto do neonato, acontecendo quando membranas fetais não são expulsas durante as primeiras 12 horas após o parto. Objetivo: Abordar a importância do manejo reprodutivo dos animais nas propriedades leiteiras. Metodologia: Pesquisa bibliográfica sistemática, em artigos disponíveis em bases de dados eletrônicos (Google Acadêmico, Scielo, Pubvet). Resultados: A retenção de placenta é uma enfermidade que acomete vacas velhas, porém já se tem registro de ocorrência em novilhas, com aumento da probabilidade de complicações reprodutivas destes animais, inclusive com possibilidade de uma futura infertilidade. Suas etiologias são variáveis, com influência direta de fatores que favorecem sua ocorrência, como consanguinidade, estresse (térmico e temperamental), infecções genitais e idade do animal. Logo, as práticas preventivas são de suma importância, na tentativa de redução da incidência desta patologia, incluindo estratégias de bom manejo e redução ao máximo do estresse dos animais durante o período do periparto. Conclusão: No rebanho leiteiro, o manejo reprodutivo e a adoção do bem-estar dos animais são fundamentais para minimizar a incidência desta patologia, melhorar a qualidade de vida das vacas leiteiras no pós-parto, além de garantir um suporte desejável e melhor rentabilidade aos produtores rurais.
Comissão Organizadora
UNICERP Centro Universitário do Cerrado Patrocínio
Luiz Antônio Costa Júnior
SAMIR ALVES DAURA
DARLAN LEITE DA SILVA MARQUES
GISÉLIA GONÇALVES DE CASTRO
Bruno Pereira Diniz
Comissão Científica