Introdução: A produção leiteira é destaque nacional, desempenhando um papel importantíssimo, de cunho econômico, social e nutricional, além de ser uma das atividades que geram maior empregabilidade e renda nas propriedades rurais. Porém, um dos fatores sanitários enfrentados pelos pecuaristas é a ocorrência de mastite, uma das doenças mais complexas da cadeia produtiva, que resulta em significativos prejuízos econômicos. O leite deve ser produzido por animais saudáveis e a glândula mamária é a chave para uma boa produção. Objetivo: Retratar a importância dos diagnósticos de mastite nos rebanhos leiteiros. Metodologia: Revisão bibliográfica sistemática, com busca de artigos para fundamentação do tema abordado. Resultados: A mastite é definida como um processo inflamatório da glândula mamária, resultante da resposta imunológica às agressões físicas durante o processo de ordenha. Outras possíveis causas são reações metabólicas, fisiológicas ou à presença de patógenos no ambiente. Sua classificação baseia-se no acometimento (clínica ou subclínica) e no tipo de agente etiológico (contagiosa ou ambiental). O controle mais eficaz, para minimizar sua ocorrência, é a adoção do tratamento preventivo ao contrário do curativo, já que esta patologia é facilmente transmissível entre os animais. Sua transmissão ocorre através da ordenhadeira mecânica, mãos contaminadas dos ordenhadores, utensílios em geral, fômites e vetores. Logo, para evitar essas contaminações é importante manter a higiene, e o aumento da resistência imunológica da vaca. Esta é uma doença complexa, que requer a intervenção com antibioticoterapia, e acompanhamento do médico veterinário. Conclusão: A ocorrência de mastite nos rebanhos leiteiros é sem dúvidas um dos maiores problemas enfrentados pelos pecuaristas, interferindo diretamente na qualidade do leite, na saúde e bem-estar animal.
Comissão Organizadora
UNICERP Centro Universitário do Cerrado Patrocínio
Luiz Antônio Costa Júnior
SAMIR ALVES DAURA
DARLAN LEITE DA SILVA MARQUES
GISÉLIA GONÇALVES DE CASTRO
Bruno Pereira Diniz
Comissão Científica