Introdução: A imagem corporal se refere a percepções que um indivíduo tem sobre seu próprio corpo que pode influenciar em sua saúde geral. Com a rotina acelerada dos universitários se tem uma probabilidade maior para alterações no comportamento alimentar, assim tendo facilidade em possíveis transtornos alimentares gerando percepções erradas sobre sua autoimagem. Objetivo: Avaliar a percepção da imagem corporal associada ao estado nutricional de universitários no interior de Minas Gerais. Metodologia: Trata-se de um estudo de caráter transversal, descritivo e quantitativo realizado com 72 participantes de uma Universidade no interior de Minas Gerais. Foi avaliada a percepção da imagem corporal dos participantes por meio do Questionário de Preocupação com a Forma do Corpo (BSQ), o estado nutricional foi classificado através do peso e estatura e o cálculo do Índice de Massa Corporal (IMC). Este projeto foi aprovado pelo CEPE pelo número do protocolo 20201450 NUT003. Resultados: Entre os participantes, 88,9% (n = 64) eram do sexo feminino e 11,1% (n = 8) do sexo masculino, a mediada de idade foi de 23 anos (20-53). Destes 31,9% (n = 23) cursam nutrição, 26,4% (n = 19) fisioterapia, 15,3% (n = 11) direito, 6,9% (n = 5) administração, 6,9% (n = 5) enfermagem, 5,6% (n = 4) fonoaudiologia, 4,2% (n = 3) medicina veterinária e 2,8% (n = 2) educação física. Em relação ao estado nutricional foi observado que 4,2% (n = 3) estavam classificados como desnutridos, 59,7% (n = 43) eutróficos, 27,8% (n = 20) como sobrepeso e 8,3% (n = 6) obesidade. Em relação a percepção da imagem corporal, 75% (n = 54) apresentaram ausência de insatisfação com a imagem, 18,1% (n = 13) insatisfação leve e 6,9% (n = 5) insatisfação moderada. Ao correlacionar o estado nutricional com a percepção da imagem corporal houve uma correlação significativa (p<0,05), conforme aumenta o IMC aumenta a insatisfação com a imagem corporal. Conclusão: O estado nutricional está fortemente ligado com a insatisfação corporal, tendo em vista os universitários com maior IMC consequentemente tem problemas com a aceitação e distorção da sua imagem corporal, desta forma esses universitários tem maior chances para desencadear futuros transtornos alimentares.
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