EQUILÍBRIO ENTRE IDOSOS: um estudo comparativo entre sedentários e ativos

EQUILÍBRIO ENTRE IDOSOS: um estudo comparativo entre sedentários e ativos

• Autor
• Patrícia Aparecida Santos Vieira
• Co-autores
• Gisélia Gonçalves de Castro , Juliana Gonçalves Silva de Mattos
• Resumo

• Introdução: O processo de envelhecimento gera um desgaste físico natural, alterando o equilíbrio, deixando as quedas mais evidentes e frequentes, o que acaba influenciando a capacidade de realização das atividades da vida diária dos idosos. Objetivo: Comparar o estado de equilíbrio entre idosos sedentários e ativos. Materiais e Métodos: Estudo descritivo, comparativo e transversal, de caráter quantitativo, realizado com 30 idosos de ambos os sexos alocados em igual número em dois grupos (sedentários e ativos). Excluíram-se aqueles que possuíam órteses e/ou próteses, com transtornos mentais, com doenças neurológicas, com deformidades em membros inferiores ou superiores, e mais de 25% de faltas. Aplicou-se a Escala de equilíbrio de Berg (EEB), a escala de Tinetti e o teste Timed Up and Go (TUG). Utilizou-se o teste Mann-Whitney U para comparação entre os grupos, com nível de significância de 5%. Resultados: O grupo dos idosos sedentários apresentou média de idade maior (x= 68 anos; DP 5,42; 59-75 anos de idade) do que o grupo dos idosos ativos (x= 65,9 anos; DP 5,66; 60-75 anos). Ambos os grupos estão vulneráveis às quedas, principalmente o grupo dos sedentários (Berg: 86,7%; Tinetti: 33,3%; TUG: 100%). Observou-se diferença estatisticamente significativa entre os grupos (p?0,05), onde o grupo dos ativos apresentou melhor equilíbrio, mesmo todos possuindo risco moderado para quedas. À escala de Tinetti pode-se verificar que também houve diferença estatisticamente significativa onde o grupo dos ativos apresentou melhor equilíbrio quanto a se levantar (p=0,00), ter equilíbrio em pé (p=0,00), no teste dos três tempos com os pés juntos (0,01), no comprimento da altura do passo (p=0,00), no Desvio da linha reta (p=0,03) e no equilíbrio do tronco (p=0,01). Conclusão: Apesar de ambos os grupos enquadrarem-se como de risco moderado para quedas, o grupo dos ativos apresentou melhor equilíbrio do que o grupo dos sedentários. 

• Palavras-chave
• Idosos, Envelhecimento, Equilíbrio
• Modalidade
• Comunicação oral
• Área Temática
• Saúde do Adulto e Idoso

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