Introdução: Com o aumento da criação de equinos, para lazer, provas, reprodução e produção os alojamentos dos animais em piquetes e baias teve um grande aumento e com a domesticação, o homem acabou modificando o comportamento natural desses animais para facilitar o manejo, resultando em estereotipias, que é a repetição transitória ou permanente de ações ou movimentos de forma automática. Várias são as estereotipias que os animais podem apresentar por estarem em piquetes ou estabulados, por isso, o homem deve-se atentar quais são as melhores opções para o manejo e para as instalações buscando assim, amenizar ou até mesmo evitar a mudança no comportamento desses animais. Objetivo: O objetivo deste estudo é identificar quais as principais alterações de manejo e instalação que interferem diretamente no comportamento anormal de equinos e quais são as formas de evitar. Metodologia: Foram realizadas pesquisas em artigos, livros quais as principais estereotipias em equinos e as formas de evitá-las. Resultados: Após os estudos foi possível notar que existem várias estereotipias, sendo as mais comuns: Aerofagia, Síndrome do Urso, mastigar madeiras e outros objetos e Bater as patas no chão. Essas estereotipias podem acontecer por vários fatores, tais como, animais que vivem só em baias e não conseguem demonstrar o seu comportamento natural, falta de mineiras ou alimentos que são de sua necessidade básica, ou pela sua própria rotina alimentar e de manejo. Esses comportamentos anormais podem ser avaliados através da observação do ambiente, do animal (características e parâmetros), do manejo e do tratador. Com isso, após a identificação do problema, o proprietário do animal deve realizar mudanças, com o intuito de que o animal consiga explorar o seu comportamento natural o máximo possível, proporcionando um momento em que o mesmo fique solto fora da baía expressando seu comportamento natural, modificação nas estruturas onde ele vive e criar uma rotina em que não gere estresse e nem estereotipias. Conclusão: As alterações no ambiente e manejo dos equinos apresentam impactos diretos sobre o bem-estar, sendo que medidas de enriquecimento ambiental podem proporcionar melhor qualidade de vida e melhor bem-estar.
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UNICERP Centro Universitário do Cerrado Patrocínio
Luiz Antônio Costa Júnior
SAMIR ALVES DAURA
DARLAN LEITE DA SILVA MARQUES
GISÉLIA GONÇALVES DE CASTRO
Bruno Pereira Diniz
Comissão Científica
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