Introdução: A babesiose canina é considerada uma hemoparasitose, popularmente conhecida como “Doença do Carrapato”, causada por protozoários do gênero Babesia canis e transmitida pelo repasto sanguíneo do carrapato Rhipicephalus sanguineus. É uma parasitose com distribuição mundial e zoonótica. A princípio, os cães, são os mais afetados, mas outras espécies de Babesia podem afetar diferentes animais domésticos como cavalos, bovinos, gatos, e até seres humanos. Objetivo: Retratar a importância clínica da babesiose canina na tentativa de evitar sua disseminação e garantir a proteção dos cães. Metodologia: Pesquisa bibliográfica sistemática, em artigos disponíveis em bases de dados eletrônicos (Google Acadêmico, Scielo, Pubvet). Resultados: É importante salientar que a espécie de carrapato transmissor desta parasitose, se adapta facilmente em áreas urbanas, aumentando a infestação em cães e contribuindo para um caráter endêmico desta patologia. Portanto, para haver o diagnóstico correto dessa enfermidade, é necessário ter conhecimento dos sinais clínicos do animal, identificar a presença de carrapatos, além de identificar parasitas intraeritrocitários, por meio de esfregaço sanguíneo, exames e técnicas laboratoriais. A sintomatologia clínica desta hemoparasitose é variável, sendo que na forma hiperaguda, o animal apresenta acidose metabólica, hipóxia, choque e estase vascular. Na fase aguda, ocorre febre, anorexia, anemia hemolítica, icterícia, esplenomegalia. Já na fase crônica, acontece uma febre intermitente e uma diminuição do apetite. Toda esta patogenia está ligada à hemólise, que acontece mais intensamente nas formas superaguda e aguda. Este sinal clínico, de acordo com seu grau de intensidade, é um dos determinantes da gravidade da doença, associado ao nível da patogenicidade da Babesia spp. e a resistência imune do animal. A interação tutor-animal e a preocupação com a saúde dos pets crescem constantemente. Conclusão: É imprescindível entender que a babesiose canina é uma doença de grande importância na medicina veterinária, sendo necessário fazer o controle do vetor, através do uso de ectoparasiticidas, inseticidas e coleiras repelentes, a fim de evitar que os animais fiquem expostos a esta transmissão.
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