Introdução: A leishmaniose canina é uma doença crônica grave, e que coexiste em humanos, sendo uma das mais importantes zoonoses. É causada por um protozoário do gênero Leishmania. O cão é considerado o maior reservatório urbano para o inseto vetor, chamado Lutzomya longipalpis. Alguns caninos podem conter o parasita e se tornarem assintomáticos, porém mesmo estando assintomáticos, os caninos podem transmitir a doença, no qual o parasita pode ficar latente no corpo do animal, até que o parasita possa se multiplicar e causar a leishmaniose cutânea ou visceral. Em cães que são sintomáticos, a doença pode apresentar seus primeiros sinais clínicos em cerca de 2 a 4 meses após ser infectado pelo vetor. Objetivo: Retratar a importância da leishmaniose no contexto da saúde pública. Metodologia: Revisão bibliográfica sistemática, para discorrer sobre o tema. Resultados: Esta enfermidade é considerada emergente, com incidência significativa, alta letalidade e com distribuição mundial. Sua transmissão ocorre através de flebotomíneos fêmea, apresenta-se em amplo espectro clínico e nosogeográfico e seu controle ainda é deficiente entre os serviços de vigilância e programas de saúde pública. Atualmente, vários métodos preventivos veem sendo utilizados, como por exemplo, o uso de coleiras para evitar o contato com o mosquito na pele do animal. A prevenção tem sido mais eficiente que o tratamento, visto que a vacina requer 3 doses a cada 21 dias de intervalo, porém as drogas utilizadas podem apresentar alta toxidade e resistência. Outra possível opção é o uso do medicamento Milteforan®, que tem apresentado maior segurança para os cães, além da eutanásia. Conclusão: A partir da abordagem dos aspectos gerais desta patologia, toda a população deve ser orientada e educada, a fim de garantir ações de vigilância e controle, pois a sintomatologia clínica em cães é muito variável.
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