PARASITOSE EM PEQUENOS RUMINANTES: HEMONCOSE

  • Autor
  • Gabriel Victor de Melo Ignácio
  • Co-autores
  • Leandro Santos Ribeiro , Nayara Andrade , Thiago de Melo Vieira , Francielle Aparecida de Sousa
  • Resumo
  • Introdução: As infecções parasitárias causadas por nematódeos gastrointestinais estão distribuídas mundialmente e afetam diretamente a atividade pecuária, principalmente a criação de ovinos e caprinos. Dentre as nematodioses, consideram-se mais patogênicas, as infecções causadas pelas espécies de Haemonchus, pois são parasitos hematófagos. Estas infecções têm maior frequência e maior taxa de infecção em hospedeiros, com faixa etária entre quatro e dezoito meses de idade. Seus reflexos na pecuária são notórios, decorrentes da redução no crescimento animal, mortalidade e excessivos custos de manejo, o que resulta em rebanhos de baixa produtividade e elevadas perdas econômicas. Objetivo: Retratar a hemoncose na criação de pequenos ruminantes, na tentativa de minimizar os prejuízos econômicos. Metodologia: Pesquisa bibliográfica sistemática, em artigos disponíveis em bases de dados eletrônicos (Google Acadêmico, Scielo, Pubvet). Resultados: Esta parasitose é causada pelo nematóide Haemonchus, encontrado no abomaso de seus hospedeiros. O sintoma característico desta parasitose é a presença de um edema submandibular, acompanhado de anemia severa e desidratação. Pode manifestar clinicamente com um quadro de anemia hemorrágica, aguda ou crônica, podendo ser variável, sobretudo em animais jovens, pela correlação de faixa etária do hospedeiro e intensidade parasitária. Para diagnóstico da hemoncose aguda, basta à observação dos sinais clínicos, principalmente quando sustentado pela contagem de ovos presentes nas fezes. Na necropsia, e possível identificar alterações no abomaso e na medula óssea dos ossos longos. Um valioso recurso no combate à hemoncose é a identificação dos casos de resistência aos anti-helmínticos, sendo imprescindível para um adequado controle. Dos esquemas de controle preventivo, o mais utilizado é o estratégico, que é utilizado antes que ocorra um aumento significativo da população de parasitas em determinadas épocas do ano. O tratamento é feito com o uso de anti-helmíntico injetável ou oral. Os mais utilizados são o albendazol, eprinomectina, ivermectina e levamisol. Conclusão: É visível o descaso dos produtores na prevenção da hemoncose, assim é fundamental estar atento aos sinais clínicos e fazer o diagnóstico precoce desta verminose, que é a causa tão comum de perdas econômicas na pecuária.

  • Palavras-chave
  • Anti-helmíntico, Controle, Haemonchus, Parasitas.
  • Modalidade
  • Comunicação oral
  • Área Temática
  • Clínica e Cirurgia de Animais
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