Introdução: A caprinocultura e a ovinocultura são atividades que possuem grande potencial e estão difundidas em todo territorial nacional, porém é uma cadeia produtiva que tem pouco destaque e competitividade no setor de produção de proteína animal. Nesta produção, o controle de helmintos é um fator primordial e oneroso, por resultar em grandes perdas econômicas, decorrentes da diminuição do ganho de peso, do rendimento de carcaça e de índices de lactação, podendo em casos mais severos, alterar a fertilidade dos animais e elevar a taxa de óbito no rebanho. Entre as doenças parasitárias de ruminantes que acomete em grande parte de ovinos e caprinos, destaca-se a hemoncose. Objetivo: Demonstrar a importância do diagnóstico de hemoncose, a fim de diminuir perda de produção dos animais e lucratividade do produtor. Metodologia: Revisão bibliográfica sistemática, para discorrer sobre o tema. Resultados: A hemoncose é uma verminose causada pelo Haemonchus contortus, com localização no abomaso. Seu contágio e disseminação nos rebanhos são facilitados devido à ingestão do pasto contaminado com a fase larval (forma infectante). Esta patologia gastrointestinal pode manifestar através de lesões na mucosa digestiva, que resulta em disfunções na absorção dos nutrientes e quadros de diarreia sanguinolenta associada à perda sanguínea, levando à possível ocorrência de anemia. Logo, estes sintomas irão contribuir para a suspeita clínica e definitivo diagnóstico, baseando-se na gravidade e no grau da infecção. Além disso, estudos relatam que a determinação dos efeitos parasitários no animal sofre influência direta de fatores como carga parasitária, tempo de permanência e/ou exposição ao patógeno e ambiente (temperatura). Conclusão: Baseado no diagnóstico de tal verminose nota-se que as medidas de prevenção, tratamento e condições ambientais são de suma importância para o combate da hemoncose, buscando a mínima exposição dos animais com o parasita.
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