Nível de funcionalidade, independência e qualidade de vida de pacientes com lesão medular

  • Autor
  • Nathália Bruna Borges Pereira
  • Co-autores
  • Juliana Gonçalves Silva de Mattos , Luciana Rocha Nunes Nogueira
  • Resumo
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    Introdução: A lesão medular é definida como qualquer dano ao canal medular, podendo ser classificada como tetraplegia ou paraplegia. Devido essas alterações físicas pode causar dependência e comprometimento da funcionalidade e da capacidade de realização das atividades de vida diária afetando a qualidade de vida dos pacientes.Objetivo: Identificar os impactos na funcionalidade, independência e qualidade de vida de pacientes com lesão medular. Materiais e Métodos: Estudo transversal realizado com pacientes com lesão medular identificados na clínica do Centro de Saúde UNICERP, no Centro Estadual de Atenção Especializada e nas Unidades Básicas de Saúde de Patrocínio entre março a julho de 2021. Participaram 10 pacientes divididos quanto ao nível neurológico e classificação da Associação Americana de Lesão Medular (ASIA). Utilizou-se um questionário sociodemográfico e psicossocial, a Medida de Independência de Lesão Medular (SCIM) para avaliação da funcionalidade e o questionário WHOQOL-Bref para avaliação da qualidade de vida. A análise dos dados foi descritiva, com resultados apresentados por meio da frequência relativa, absoluta, média e desvio padrão. Resultados: Destacou-se pacientes com nível neurológico cervical com lesão completa (ASIA A = 70%) com diagnóstico de tetraplegia (40%). A qualidade de vida foi considerada regular para todos os grupos, evidenciando-se o domínio social para o grupo com tetraplegia ASIA A (70%) com escore de 3,49 e para o grupo paraplegia ASIA D (83,3%) com escore de 3,74. O grupo paraplegia ASIA A obtive no domínio psicológico (75%) com escore de 4,16. O grupo tetraplegia ASIA A apresentou impacto no desempenho de atividades diárias por menor capacidade funcional e maior dependência (26,3 ±6,97) do que os grupos de paraplegia que apresentaram melhor funcionalidade nas tarefas (ASIA A= 62,5±6,36; ASIA D = 73,0 ±9,89). Observou-se que o nível de lesão cervical completa influencia tanto na funcionalidade (26,3 ±6,97) quanto na qualidade de vida (3,12 ±0,63). Conclusão: Os pacientes com paraplegia ASIA A e D apresentaram melhor qualidade de vida em relação aos com tetraplegia e menos impacto na capacidade funcional, apresentando maior independência.

     

  • Palavras-chave
  • Lesão medular, Funcionalidade, Qualidade de vida.
  • Modalidade
  • Comunicação oral
  • Área Temática
  • Saúde do Adulto e Idoso
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