Introdução: Os profissionais de enfermagem que trabalham nas unidades de terapia intensiva (UTI) neonatal são expostos a grandes e intensas jornadas de trabalho que podem causar uma sobrecarga de estresse elevada. Objetivo identificar os níveis de estresse por meio das fontes e sintomas estressores. Metodologia: Estudo descritivo, quantitativo, transversal realizado com profissionais de enfermagem de uma UTI neonatal no interior de Minas Gerais em 2021. Aplicou-se um questionário para traçar um perfil socioprofissional, além do questionário de identificação das fontes estressoras e sintomas de estresse entre profissionais de saúde. Os dados foram coletados no local de trabalho e os resultados foram analisados com auxílio do software SPSS, versão 21.0, pela análise descritiva. Para a determinação do estresse optou-se pelo cálculo do escore por meio da média das questões, e para a identificação das correlações utilizou-se o teste de pearson para os postos de spearman (95%). Resultados: Participaram da pesquisa 17 técnicos de enfermagem e seis enfermeiras, todas as mulheres (100%), com média de idade de 33,4 anos (±6,94, 22-45 anos). As fontes estressoras foram caracterizadas, nesse estudo, pela sobrecarga de trabalho (x=1,31) enquanto que os sintomas estressores foram pelas Alterações de Sono e Repouso (x=1,63). Afirmaram que não precisam de esforço para ir trabalhar (78,3%), que estão satisfeitos com o trabalho (56,5%), que seus dias de trabalham não parecem intermináveis (73,9%), que não pensam em mudar de posição no trabalho (78,3%), mas pensam em mudar de profissão (56,5%). Assim, os profissionais da enfermagem possuem um médio nível de estresse (47,84%), onde houve correlação estatisticamente significante entre as fontes e os sintomas estressores (p=0,002). Conclusão: Os profissionais de enfermagem da UTI neonatal possuem um médio nível de estresse apesar de gostarem do trabalho que desenvolvem, da sobrecarga e das alterações de sono e repouso que vivenciam.
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