Introdução: A Síndrome de Burnout é um distúrbio que afeta o emocional, causando despersonalização e diminuição da realização profissional e da rotina pessoal. É decorrente da exaustão profissional afetando trabalhadores. Objetivo: Identificar a síndrome de Burnout em profissionais de saúde da linha de frente do COVID-19. Metodologia: Estudo quantitativo, transversal realizado na Santa Casa de Patrocínio, em 2021, com uma amostra de 48 profissionais da saúde de diversas categorias. Esses foram abordados no local de trabalho, tendo como critérios de inclusão aqueles que estavam atuando no local há mais de 30 dias, no período da pandemia. Foi utilizado o questionário sociodemográfico e o Oldenburg Burnout Inventory (OLBI) que avalia a Síndrome de Burnout. A análise de dados foi descritiva. O estudo teve aprovação do Comitê de ética em pesquisa do UNICERP. Resultados: Dos 48 profissionais de saúde, 50% eram técnicos em enfermagem, 20,8% enfermeiros, 8,3% fisioterapeutas, 6,3% médicos, 4,2% fonoaudiólogos, 4,2% nutricionistas, 4,2% auxiliares de enfermagem e 2,1% psicólogo. A média de idade foi de 34 anos, sendo a maioria (72,9%) feminino, não possui relacionamento conjugal (77,1%), não possui vínculo trabalhista (58,3%); com carga horária de 40 horas semanais (64,6%), com tempo de trabalho há mais de um ano na linha de frente de combate à COVID-19 (77,1%). Quanto ao desenvolvimento da doença, a maioria (64,6%) não se infectou. Quanto à Síndrome de Burnout, 54,1% apresentaram Burnout, 25% esgotamento profissional e 20,9% não apresentava sinais de esgotamento. Conclusão: A pandemia trouxe novos desafios para os profissionais de saúde, refletindo, assim, no bem-estar físico e mental, refletindo na qualidade de vida dos profissionais e na qualidade do trabalho desenvolvido de forma individual e/ou coletiva.
Comissão Organizadora
UNICERP Centro Universitário do Cerrado Patrocínio
Luiz Antônio Costa Júnior
SAMIR ALVES DAURA
DARLAN LEITE DA SILVA MARQUES
GISÉLIA GONÇALVES DE CASTRO
Bruno Pereira Diniz
Comissão Científica