Introdução: Os métodos de boas práticas de manejo passaram a ser introduzidos no cenário da produção animal nos últimos anos, com o intuito de amenizar o impacto da produção sobre o animal, bem como atender ao mercado consumidor, no qual exige práticas que sejam mais humanitárias no processo de produção na cadeia suinícola. Durante toda a fase de maternidade a fêmea suína é mantida em gaiolas individuais, este isolamento em gaiolas faz com que a fêmea tenha dificuldade em expressar seus comportamentos fisiológicos e naturais por efeito do pouco espaço e ambiente, mas é importante ressaltar que a presença da gaiola na maternidade tem como principal objetivo reduzir o índice de mortalidade por esmagamento acidental dos leitões. Objetivo: Realizar uma revisão sobre a identificação dos comportamentos estereotipados e alteração do bem-estar da fêmea suína na gaiola da maternidade. Metodologia: O presente trabalho foi realizado na forma de revisão de literatura com base em artigos científicos. Foram avaliados trabalhos relacionados à maternidade de suínos, estereotipias, comportamento e bem-estar. Resultados: Frente ao alojamento das fêmeas nas gaiolas, pode-se observar mudanças de comportamento tais como: vocalização, agressividade, morder as barras (estrutura), checar repetitivamente o comedouro vazio, fuçar o piso, acionar o bebedouro obsessivamente, enrolar a língua, esticar o pescoço, dentre outras alterações. Através dos comportamentos estereotipados apresentados pelas fêmeas por causa do pouco espaço na gaiola concluiu que para fornecer o bem-estar é necessário proporcionar um ambiente que atenda as suas exigências fisiológicas e naturais, sendo ele o SISCAL (Sistema Intensivo de Suínos Criados ao Ar Livre) ou o SISCON (Sistema Intensivo de Suínos Confinados) com a utilização de baias individuais ou coletivas. Tais sistemas visam propiciar para que o animal expressem os seus comportamentos fisiológicos, impactando positivamente no bem-estar dos mesmos. Conclusão: O bem-estar das fêmeas em maternidade é crucial para minimizar o estresse, ocasionado melhor desempenho da fêmea e da leitegada.
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UNICERP Centro Universitário do Cerrado Patrocínio
Luiz Antônio Costa Júnior
SAMIR ALVES DAURA
DARLAN LEITE DA SILVA MARQUES
GISÉLIA GONÇALVES DE CASTRO
Bruno Pereira Diniz
Comissão Científica
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